Confira a nota das centrais sindicais em repúdio ao desrespeito do setor patronal ao não realizar ampla negociação e ao poder público que acusa os trabalhadores que reivindicam o cumprimento da convenção coletiva de trabalho.
Centrais repudiam ataques aos trabalhadores e
defendem o direito a greve
A insensibilidade dos proprietários de transporte
coletivo em São Paulo, mais uma vez levou os
motoristas e cobradores a uma greve de 24 horas.
O setor patronal, num flagrante desrespeito a
categoria, se omite a necessidade de ampla
negociação, o mesmo acontece com o poder público,
que de maneira infeliz, ao invés de ser um mediador
para evitar um conflito, acusa de maneira leviana os
trabalhadores que reivindicam o cumprimento da
convenção coletiva de trabalho.
O pedido para que a hora de almoço seja computada
como hora trabalhada, nada mais é do que um justo
direito daqueles que passam horas num volante de
veículo transportando milhões de pessoas na cidade.
A decisão da greve foi a última instância que restou
aos trabalhadores, diante da falta de diálogo com o
setor empresarial. Por outro lado, o setor público
ao invés de agir com o objetivo de mediar uma
negociação justa, age de maneira covarde ao atacar
injustamente toda a categoria.
As centrais sindicais, que representam milhares de
trabalhadores na cidade de São Paulo, incluindo os
motoristas e cobradores, exigem respeito com aqueles
que durante a pandemia colocaram suas vidas em risco
para que a cidade não parasse completamente, apesar
dos registros de centenas de morte por Covid-19.
A greve é o último recurso dos trabalhadores diante
da intransigência patronal. Ataques a uma categoria
partindo do setor público, demonstra a falta de
compromisso daqueles que deveriam ter um olhar de
solidariedade com os trabalhadores e com a
população.
As centrais sindicais repudiam todo e qualquer
ataque aos trabalhadores do transporte coletivo de
SP.
Sérgio Nobre – Presidente da CUT (Central Única
dos Trabalhadores)
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo – Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Fonte: Rádio Peão Brasil - Do Blog de Notícias da CNTI
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