No dia 28 de outubro foi
realizado em Petrópolis, na sede do sindicato dos Metalúrgicos, na Rua Floriano
Peixoto, no centro de Petrópolis, o Segundo Seminário de Gestão Sindical,
organizado pelo Movimento Sindical de Petrópolis.
Após a abertura das inscrições,
foi ouvido o hino nacional, quando a mesa deu por iniciado os trabalhos.
Participaram da mesa a vice
presidente do Sindicato dos Bancários de Petrópolis Carla Leite, o diretor do
Sindicato dos Lapidários, João Carlos Fabre dos Reis, além do presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos Carlos José Machado.
No primeiro painel, que tratou do
assunto referente a reforma sindical, foram palestrantes José Reginaldo Inácio,
Secretário de Educação da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Indústria) e José Geraldo Santana, advogado e assessor da CONTEE (Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino).
Já o segundo painel, que tratou
sobre a reforma trabalhista, foram palestrantes Álvaro Quintão, presidente do
Sindicato dos Advogados do Rio de Janeiro e Rita Cortez, assessora jurídica do
Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, dentre outros.
O evento que contou com a
representação de 19 entidades sindicais de Petrópolis e Rio de Janeiro, além de
07 entidades, do movimento estudantil e popular de Petrópolis, prendeu a
atenção dos presentes.
Foram debatidos temas relevantes,
quer quanto ao funcionamento das entidades sindicais e o que fazer, a partir da
reforma trabalhista, quer quanto aos direitos dos trabalhadores, com a nova CLT,
ficando claro que mais do que nunca, as entidades sindicais terão que partir
para a luta, no intuito de minorar as perdas dos trabalhadores, considerado
pelos palestrantes eivadas de inconstitucionalidades.
Os participantes tiveram chance
de fazer perguntas aos palestrantes e dezesseis companheiros, de diversas
entidades fizeram uso da palavra.
No fim todos os presentes receberam
certificado de participação no Seminário.
A lição que ficou é que as entidades sindicais terão que ter muita união para conscientizar os trabalhadores dos prejuízos que representa a nova lei trabalhista, que na visão de um dos debatedores transformou a CLT na consolidação das leis do capital.
Ficando claro que a nova lei, aliada a lei de terceirização, a lei do teto de gastos, a nova portaria do trabalho escravo, levará a uma maior exploração e sofrimento dos trabalhadores .
Fotos: Igor Moura/Movimento Sindical de Petrópolis.