Centrais Sindicais promoveram ato segunda (25) na Avenida Paulista pela continuidade da desoneração da folha de pagamentos. A matéria tramita na Câmara dos Deputados. As entidades pedem manutenção da isenção fiscal sobre os salários. A medida beneficia 17 setores e, argumentam, ajuda a manter cerca de 6 milhões de empregos.
Segundo os sindicalistas, a medida é essencial pra
que a taxa de desemprego não aumente e a fim de que
se valorize também a ação sindical pró-mercado de
trabalho.
De acordo com Antonio de Sousa Ramalho, presidente
do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil
de SP, o setor patronal está mobilizado pela
desoneração da folha. “Se não for aprovado o
projeto, teremos um desemprego maior ainda, o que é
ruim pra todos”, alerta.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos
Gonçalves (Juruna), defende a causa. “A pressão das
Centrais é legítima e atende aos gerais interesse da
sociedade”, afirma.
UGT – O presidente Ricardo Patah explica que a
medida foi aprovada em comissão especial, mas o
governo tenta obstruir o voto na Câmara. Segundo o
líder ugetista, o argumento é que a medida
derrubaria R$ 9 bilhões da arrecadação. Porém, o
governo não faz a conta de quanto custará o
desemprego.
“Já há 15 milhões de desempregados. A desoneração é
fundamental pra impedir que milhões sejam demitidos
em janeiro”, adverte. Ricardo Patah lembra que
trabalhador também é consumidor. “Quem consome, além
de aquecer a economia, paga impostos pro Estado”,
diz.
Mais – Sites do Sintracon SP, Força Sindical e UGT.
Fonte: Agência Sindical - Do Blog de Notícias da CNTI
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