Em 2019, antes da pandemia, a durabilidade média do benefício era de 18 dias
O custo médio da refeição fora de casa já chega a R$
40,64 no país, segundo dados levantados pela
Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao
Trabalhador (ABBT). Com esse preço, o vale-refeição
dos trabalhadores tem acabado antes do mês chegar à
metade, em apenas 13 dias. Em 2019, antes da
pandemia, a durabilidade média era de 18 dias.
A constatação vem de um levantamento realizado pela
Sodexo Benefícios e Incentivos em sua base de
clientes, que mostra que a duração do benefício
ficou mais curta desde a chegada da pandemia no país
até junho.
“Se considerarmos que cada transação acontece em um
dia útil, podemos dizer que hoje o trabalhador
precisa desembolsar nove dias do salário para
almoçar e assim fechar o mês até a próxima recarga
do benefício uma vez que as empresas geralmente
consideram 22 dias úteis na concessão do crédito”,
afirma Willian Tadeu Gil, Diretor de Relações
Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da
Sodexo Benefícios e Incentivos.
Segundo ele, as empresas têm ficado atentas a este
cenário, reajustando o valor do crédito do
benefício. “Importante lembrar que, no primeiro
trimestre, em comparação com o mesmo período do ano
anterior, empresas de todos os portes aumentaram, em
média, 7,42% o valor do crédito do cartão refeição,
justamente por entender que a oferta de benefícios
ao trabalhador é questão de estratégia de negócio na
atração e retenção dos melhores talentos”, diz.
Fonte: InfoMoney - Do Blog de Notícias da CNTI
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