No ano, segundo o Dieese, 43% dos acordos têm perdas. A proporção sobe para quase 52% no setor de serviços
Apesar de dois meses de deflação, segundo o indicador oficial, as campanhas salariais continuam com dificuldades no país. Em agosto, por exemplo, segundo o Dieese, quase metade (49%) das negociações por reajustes salariais ficou abaixo da inflação, tendo como referência o INPC-IBGE.
Das outras 51% que conseguiram ao menos o aumento com base no índice inflacionário, 27,5% tiveram ganho real (acima do INPC). E 23,5% resultaram em reajustes com base no indicador do IBGE. Assim, a variação real média dos reajustes no mês passado foi de -0,28%.
De janeiro a agosto, só 20,5% dos reajustes ficaram acima da inflação. Outros 36,4% foram equivalentes ao INPC, enquanto 43,2% tiveram perdas. No ano, a variação média é de -0,84%. Entre os setores econômicos, no comércio predominam os acordos com base no INPC (52%). Nos serviços, 51,6% ficam abaixo. Já na indústria, 40,1% dos reajustes salariais igualam o INPC. Também é o segmento com maior proporção de aumentos reais: 26,2%.
O valor médio dos pisos salariais nos acordos coletivos é e R$ 1.523 – 25,6% acima do salário mínimo. O maior está nos serviços (R$ 1.541,08) e o menor, no setor rural (R$ 1.465,27).
Confira aqui a íntegra do boletim
Fonte: Rede Brasil Atual - Do Blog de Notícas da CNTI
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