Primeiro, o governo comemorou 143 mil vagas. Depois, cortou quase pela metade. Agora, anuncia redução
Em 28 de janeiro, o ministro da Economia, Paulo
Guedes, comemorou o fato de o pais ter fechado o
“terrível” ano de 2020 com aumento no emprego
formal. Agora, sob silêncio oficial, o Ministério do
Trabalho e Previdência informa que no ano passado o
país, na verdade, fechou vagas com carteira.
Conforme os dados do “novo” Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), foram eliminados
191.502 postos de trabalho formais. O resultado é a
diferença entre 15.810.936 demissões e 15.619.434
admissões em 2020.
No início do ano, Guedes e o governo celebraram um
saldo de 142.690 empregos formais em 2020. Neste
mês, o número, após revisão, já havia caído para
75.883. Agora, os dados mostram que houve redução de
vagas. Entre o número inicial e o atual, uma
diferença superior a 334 mil.
O setor de serviços fechou 310.496 vagas, queda de
1,68% no estoque. Já o comércio eliminou 67.110
(-0,73%). A indústria teve pequeno saldo, de 51.226
(0,69%). Os melhores resultados foram obtidos na
agropecuária (saldo de 36.880, crescimento de 2,36%)
e, principalmente, na construção civil (98 mil e
4,88%).
Também nesta terça-feira (30), o Ministério do
Trabalho e Previdência anunciou saldo de 253.083
vagas no “novo” Caged em outubro, crescimento de
0,62% no estoque (41,2 milhões). Com isso, no
acumulado do ano teriam sido criados 2.645.974
empregos com carteira. Ainda hoje, o IBGE apontou
redução da taxa de desemprego, mas com crescimento
da informalidade e queda acentuada da renda.
Fonte: Rede Brasil Atual - Do Blog de Notícias da CNTI
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