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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Em outra revisão, ‘novo’ Caged agora elimina vagas em 2020

Primeiro, o governo comemorou 143 mil vagas. Depois, cortou quase pela metade. Agora, anuncia redução


Em 28 de janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o fato de o pais ter fechado o “terrível” ano de 2020 com aumento no emprego formal. Agora, sob silêncio oficial, o Ministério do Trabalho e Previdência informa que no ano passado o país, na verdade, fechou vagas com carteira.


Conforme os dados do “novo” Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram eliminados 191.502 postos de trabalho formais. O resultado é a diferença entre 15.810.936 demissões e 15.619.434 admissões em 2020.


No início do ano, Guedes e o governo celebraram um saldo de 142.690 empregos formais em 2020. Neste mês, o número, após revisão, já havia caído para 75.883. Agora, os dados mostram que houve redução de vagas. Entre o número inicial e o atual, uma diferença superior a 334 mil.


O setor de serviços fechou 310.496 vagas, queda de 1,68% no estoque. Já o comércio eliminou 67.110 (-0,73%). A indústria teve pequeno saldo, de 51.226 (0,69%). Os melhores resultados foram obtidos na agropecuária (saldo de 36.880, crescimento de 2,36%) e, principalmente, na construção civil (98 mil e 4,88%).


Também nesta terça-feira (30), o Ministério do Trabalho e Previdência anunciou saldo de 253.083 vagas no “novo” Caged em outubro, crescimento de 0,62% no estoque (41,2 milhões). Com isso, no acumulado do ano teriam sido criados 2.645.974 empregos com carteira. Ainda hoje, o IBGE apontou redução da taxa de desemprego, mas com crescimento da informalidade e queda acentuada da renda.

 

Fonte: Rede Brasil Atual - Do Blog de Notícias da CNTI


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