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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PROTESTO EM PETRÓPOLIS CONTRA REFORMAS DO GOVERNO TEMER




O Movimento Sindical de Petrópolis que é composto pelos sindicatos da Alimentação, Bancários, Comerciários, Condomínios e Porteiros, Construção Civil, Gráficos, Lapidários, Metalúrgicos, Professores, Saúde, Turismo, Têxteis, Vestuário e Vigilantes, realizou ontem, dia 19 de dezembro, um ato contra o pacote de medidas do Governo Temer que são altamente lesivas à classe trabalhadora.

 
 FOTO: SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE PETRÓPOLIS


Os Trabalhadores protestam contra a reforma previdenciária proposta que aumenta o tempo para se conseguir aposentar, além de reduzir os valores das aposentadorias e benefícios e descontar a previdência dos aposentados.


Protestam contra os projetos de terceirização dos serviços nas empresas, colocando em risco os direitos básicos e elementares dos trabalhadores, além de precarizar as atividades, pesquisas mostram que os terceirizados ganham 30% a menos como salários, tem jornada de trabalho de três horas a mais que os trabalhadores diretos.


Além de tudo para cada cinco óbitos por acidentes de trabalho, cinco são terceirizados, já que oito em cada dez acidentes de trabalho             acontecem com funcionários terceirizados.


Também protestam contra a aprovação a PEC 55, que CONGELA POR VINTE ANOS os gastos com saúde e educação, mas não congela os juros bancários, além de proibir o aumento real do salário mínimo, se esta lei tivesse sido aprovada há vinte anos, o salário mínimo hoje, que é de R$ 880,00, seria de R$ 400,00.


A manifestação  que começou às 16:00 horas, na Praça da Inconfidência, no Centro de Petrópolis se estendeu, com uma caminhada dos presentes até a Praça D. Pedro, também no centro da Cidade, foram distribuídos 10.000 panfletos explicando os motivos do protesto.


Além do movimento Sindical de Petrópolis, o evento também contou com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro, José Carlos do Sacramento, da Confederação nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e também organizações estudantis como a, União da Juventude Socialista (UJS) e a Associação Petropolitana de Estudantes (APE).



Esta foi a primeira mobilização de muitas que virão no combate a redução dos direitos dos trabalhadores.

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