O Movimento Sindical
de Petrópolis que é composto pelos sindicatos da Alimentação, Bancários,
Comerciários, Condomínios e Porteiros, Construção Civil, Gráficos, Lapidários,
Metalúrgicos, Professores, Saúde, Turismo, Têxteis, Vestuário e Vigilantes,
realizou ontem, dia 19 de dezembro, um ato contra o pacote de medidas do
Governo Temer que são altamente lesivas à classe trabalhadora.
Os Trabalhadores
protestam contra a reforma previdenciária proposta que aumenta o tempo para se
conseguir aposentar, além de reduzir os valores das aposentadorias e benefícios
e descontar a previdência dos aposentados.
Protestam contra os
projetos de terceirização dos serviços nas empresas, colocando em risco os
direitos básicos e elementares dos trabalhadores, além de precarizar as
atividades, pesquisas mostram que os terceirizados ganham 30% a menos como
salários, tem jornada de trabalho de três horas a mais que os trabalhadores
diretos.
Além de tudo para
cada cinco óbitos por acidentes de trabalho, cinco são terceirizados, já que
oito em cada dez acidentes de trabalho acontecem
com funcionários terceirizados.
Também protestam
contra a aprovação a PEC 55, que CONGELA POR VINTE ANOS os gastos com saúde e
educação, mas não congela os juros bancários, além de proibir o aumento real do
salário mínimo, se esta lei tivesse sido aprovada há vinte anos, o salário
mínimo hoje, que é de R$ 880,00, seria de R$ 400,00.
A manifestação que começou às 16:00 horas, na Praça da
Inconfidência, no Centro de Petrópolis se estendeu, com uma caminhada dos
presentes até a Praça D. Pedro, também no centro da Cidade, foram distribuídos 10.000
panfletos explicando os motivos do protesto.
Além do movimento
Sindical de Petrópolis, o evento também contou com representantes da Central
Única dos Trabalhadores (CUT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Nova
Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Sindicato dos Rodoviários do Rio de
Janeiro, José Carlos do Sacramento, da Confederação nacional dos Trabalhadores
Metalúrgicos (CNTM) e também organizações estudantis
como a, União da Juventude Socialista (UJS) e a Associação Petropolitana de
Estudantes (APE).
Esta foi a primeira
mobilização de muitas que virão no combate a redução dos direitos dos
trabalhadores.
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