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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

GREVE GERAL NA GRÉCIA


A Grécia viveu nesta quarta-feira (5) uma nova greve geral de 24 horas contra as medidas de austeridades tomadas pelo governo. A paralisação afeta todos os serviços públicos, os vôos e o transporte ferroviário, e conta com o apoio de diversos setores sociais do país.

Confrontos entre manifestantes e polícia no centro de Atenas (foto AP)


Medidas impopulares

As medidas de “austeridade”, estipuladas com a CE (Comissão Europeia), o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o BCE (Banco Central Europeu) e exigidas por essas instituições para fornecer a ajuda externa em forma de empréstimos, mantêm o país na recessão, que deve ser de 5,5% este ano, e aumentam o desemprego, calculado em 15,2%.

O projeto de lei do governo sobre a redução de pessoal no setor público e o arrocho nos salários e pensões será votado final de outubro de 2011.

Um rombo de 45 bilhões de euros nos compromissos deste ano levou a medidas adicionais de 7,1 bilhões até o fim de 2012, durante a aprovação do orçamento para o próximo ano, que prevê um déficit de 8,5% do PIB em 2011 e de 6,8% em 2012.

Os parceiros europeus atrasaram a entrega de um lance de 8 bilhões de euros de ajuda externa até novembro, e a Grécia declarou na última terça-feira (04/10) que seus fundos só chegarão até meados desse mês.

O povo grego está sentindo na pele que o neo liberalismo está pouco se importando com a miséria de milhões de pessoas, o que interessa é apenas os lucros.

As tais medidas de “austeridade” só atingem a população já que este mesmo pessoal que prega medidas amargas para o povo já se adiantou para afirmar que ajudarão os bancos em dificuldades financeiras.

Fonte: portalctb.org.br

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