Valor passou de R$ 2.752 em fevereiro para R$ 2.511 um ano depois
O rendimento real habitual do trabalhador caiu 8,8%
no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, na
comparação com o mesmo período do ano anterior. Com
isso, o valor passou de R$ 2.752 em fevereiro de
2021 para R$ 2.511 um ano depois.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta
quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa também mostrou que a taxa de desemprego
atingiu 11,2% no período e o número de desempregados
chega a 12 milhões de pessoas.
Tipo de emprego
Os empregados com carteira assinada no setor privado aumentaram em 1,1% em relação ao trimestre anterior e em 9,4% na comparação anual (ou seja, com o trimestre encerrado em fevereiro de 2021).
Já o número de empregados sem carteira assinada no
setor privado apresentou estabilidade em relação ao
trimestre anterior, mas teve alta de 18,5% no ano.
Os trabalhadores por conta própria caíram na
comparação com o trimestre anterior (-1,9%), mas
subiu na comparação anual (8,6%), enquanto a
quantidade de trabalhadores domésticos manteve
estabilidade na comparação trimestral e subiu 20,8%
no ano.
A taxa de informalidade foi de 40,2% da população
ocupada, ou 38,3 milhões de trabalhadores informais.
No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,6% e,
no mesmo trimestre do ano anterior, 39,1%.
Subutilização
A população subutilizada, ou seja, os que estão desempregados, aqueles que trabalham menos do que poderiam e as pessoas que poderiam trabalhar mas não procuram emprego, ficou em 27,3 milhões, 6,3% abaixo do trimestre anterior e 17,8% menor do que um ano atrás.
A taxa composta de subutilização foi de 23,5%,
abaixo dos 25% do trimestre anterior e dos 29,2% do
trimestre encerrado em fevereiro de 2021.
A população desalentada, ou seja, aqueles que não
procuraram emprego por vários motivos, mas que
gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis
para trabalhar na semana de referência, chegou a 4,7
milhões de pessoas. O número manteve-se estável em
relação ao trimestre anterior e caiu 20,2% na
comparação anual.
O percentual de desalentados na força de trabalho ou
desalentada (4,2%) registrou estabilidade frente ao
trimestre anterior e queda ante o trimestre
encerrado em fevereiro de 2021 (5,5%).
Já a população fora da força de trabalho chegou a
65,3 milhões de pessoas, alta de 0,7% quando
comparada com o trimestre anterior e queda de 5% na
comparação anual.
Fonte: Agência Brasil - Do Blog de Notícias da CNTI
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