UMA INDÚSTRIA LUCRATIVA
O setor brasileiro de rochas
ornamentais movimenta mais de US$ 2 bilhões/ano, levando – se em conta a comercialização, dentro
do país, bem como a exportação e as transações com máquinas,
equipamentos, insumos, materiais de consumo e serviços.
O mercado brasileiro responde por
cerca de 90% das transações e as marmorarias representam 65% das empresas do
setor que hoje emprega mais ou menos cento e cinco mil empregos.
A grande reclamação das empresas,
pelo menos em Petrópolis é a falta de profissionais capacitados para o trabalho,
sendo tal formação feita nas próprias marmorarias.
Desde janeiro de 2012, em
Petrópolis, o piso salarial de um serrador é igual a R$ 874,36, mais adicional
de produtividade de 4% (quatro por cento), se pensarmos na pujança desta
indústria, como um todo, o salário é baixo, ainda mais pelas responsabilidades
do profissional e pelo esforço empreendido na atividade.
Como em outros setores da
economia, reclama – se da tão falada “falta de mão de obra qualificada”, mas
nada se fala sobre os baixos salários oferecidos, que desestimulam o ingresso
de nova mão de obra no mercado de trabalho.
Há pouca renovação, há anos que
nas marmorarias de Petrópolis, estão trabalhando os mesmos profissionais, rodando por várias empresas, no
Sindicato estamos acostumados em receber telefones de empresas indagando se
fizemos alguma rescisão de contrato de acabador, polidor, colocador ou serrador,
pedindo telefone de contato dos mesmos, para imediata contratação.
Em janeiro é a data base destes trabalhadores,
esperamos que se considere tudo isso na
hora da negociação da próxima Convenção Coletiva de Trabalho.
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