O repúdio é geral no movimento sindical aos ataques terroristas bolsonaristas na tarde deste domingo (8), em Brasília. Todas as Centrais Sindicais assinam Nota contra a destruição do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal e cobram “medidas enérgicas e exemplares contra atos terroristas”.
No entender das
Centrais, “Sindicatos devem atuar para proteger Estado Democrático de
Direito”. Inúmeras outras entidades também se pronunciaram contra,
inclusive a CNI – Confederação Nacional da Indústria, a mais forte
entidade empresarial do setor fabril.
Nota das Centrais:
“As Centrais Sindicais, representando os trabalhadores do Brasil,
repudiam veementemente a ação terrorista em Brasília, através da invasão
e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo
– STF.
Trata-se de um complô golpista que visa desacreditar o Estado de Direito
e que, de forma criminosa, contou com a leniência do governo do
Distrito Federal.
Isso é inaceitável! O Brasil não pode continuar sob o caos e a desordem que marcaram os últimos quatro anos. Exigimos ação enérgica do governo para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia. Soberania que, através do voto, elegeu o presidente da República e todos os integrantes do Congresso Nacional.
Expressamos
nossa solidariedade aos membros do três Poderes da República e
manifestamos nosso apoio às iniciativas e medidas necessárias e urgentes
para ocupar a nossa institucionalidade rapidamente, com a intervenção
federal no GDF – Governo do Ditrito Federal.
Orientamos todas as entidades sindicais e seus dirigentes que se
mantenham vigilantes, atentos às iniciativas que tomaremos e cientes que
a democracia é um bem valioso, conquistado pelos trabalhadores e por
toda a sociedade.
São Paulo, 8 de janeiro de 2023
Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores);
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical;
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores);
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras; do Brasil); Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos
Sindicatos Brasileiros);
Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores);
Nilza Pereira de Almeida, Secretária-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora);
Emanuel Melato, Intersindical instrumento de Luta;
José Gozze, Presidente da PÚBLICA Central do Servidor.
FONTE: Agência Sindical
Nenhum comentário:
Postar um comentário