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quarta-feira, 27 de março de 2024

UGT debate clima

 


Aconteceu entre quinta e sexta (21 e 22) o Seminário “Mudanças Climáticas – Trabalhadores rumo à COP 30”, da União Geral dos Trabalhadores do Pará – UGT-PA. Ricardo Patah, presidente nacional da Central, marcou presença e ressaltou a relevância do evento na luta pela preservação do meio ambiente.

Evento teve ampla programação de debates com sindicalistas, governador do Estado e especialistas. O lema foi explícito: “Defender o clima é defender a vida”.

COP 30 – Os debates antecedem a COP 30, que acontecerá pela primeira vez no País em 2025, reunindo organizações da sociedade e governantes. O objetivo é frear as alterações do clima, encontrar soluções ambientais e negociar acordos.

Presentes – Estiveram na abertura Helder Barbalho, governador do Pará; Hana Ghassan Luma, vice-governadora e presidente do Comitê Estadual para a COP 30, além de Magno Lavigne, secretário de Qualificação e Fomento à Geração de Emprego e Renda – ele representou o governo federal.

Ricardo Patah diz: “O movimento sindical dedica especial atenção à crise ambiental, como, por exemplo, ao tratamento de esgotos. O sindicalismo tem posições e propostas frente a um problema que diz respeito a todo o Planeta, mas afeta principalmente as populações pobres e das periferias”.

MAIS – Site da UGT e Agência Sindical.

FONTE: Agência Sindical

Correios atenderão a serviços da Caixa, como seguro-desemprego e FGTS


Parceria prevê que encomendas poderão ser recebidas em lotéricas


Serviços tradicionalmente oferecidos pela Caixa Econômica Federal, o Programa de Integração Social (PIS), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) e o seguro-desemprego também estarão disponíveis nas unidades dos Correios, anunciaram nesta segunda-feira (25) as duas estatais. Em troca, o cidadão poderá postar e retirar encomendas em pontos de coleta instalado nas casas lotéricas.


Os presidentes da Caixa, Carlos Vieira, e dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, assinaram a parceria. O acordo também prevê que funcionários da Caixa realizem atendimentos presenciais ou virtuais em espaços nas unidades dos Correios.


Os clientes da Caixa poderão receber atendimento por videoconferência para os seguintes serviços: atualização cadastral; desbloqueio de senhas; consulta e autorização de saque de benefícios sociais; e orientações sobre o abono salarial, o seguro-desemprego, o FGTS e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).


Teste

 

A integração entre a Caixa e os Correios estava implementada em fase de teste desde 12 de março numa agência postal no município de Peixe-Boi (PA). O presidente da Caixa também anunciou que 500 dos 13 mil correspondentes bancários do banco já recebem encomendas dos Correios.


O objetivo, informou Carlos Vieira, é oferecer serviços do banco em todas as unidades dos Correios até o fim do ano, com prioridade para as localidades sem pontos de atendimento da Caixa. Em relação às lotéricas, a expansão do atendimento dependerá da adesão das unidades.


O acordo também prevê o compartilhamento de imóveis entre os Correios e a Caixa. Além de ampliar a cobertura presencial das duas empresas, o uso conjunto de prédios pretende ajudar na recuperação e na modernização de propriedades de imóveis da União.

 

Fonte: Agência Brasil - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br

terça-feira, 26 de março de 2024

Um navio para o futuro – Eusébio Pinto Neto

 Carnaval 

Eusébio Pinto Neto - Presidente da Federação Nacional dos Frentistas - Fenepospetro

O Brasil está muito melhor do que era quando Lula assumiu a presidência. A grande mídia, no entanto, tenta minimizar os resultados da política econômica do governo que tem como foco o combate à pobreza e os cuidados com a população brasileira. Apesar das quedas nas taxas de juros, da inflação e do desemprego ter um impacto direto no PIB, há uma pressão para desacreditar o crescimento econômico, o que é refletido nas pesquisas de opinião.

Pela perspectiva neoliberal, o lucro obtido com o aumento da capacidade produtiva da nação não deve ser destinado ao combate à pobreza e, muito menos, para o sustento do trabalhador. Deve ser distribuído para os grupos econômicos que investem no mercado financeiro e exploram a mão de obra.

Na semana passada, o presidente Lula se reuniu com seus ministros para acabar com os ruídos e reafirmar o seu projeto de governo. Lula lançou à sua equipe o desafio de fazer muito mais do que foi entregue até agora.

Após uma análise de 99 indicadores nacionais que avaliam as políticas públicas, 66 apresentaram melhorias no primeiro ano do terceiro mandato de Lula. Os indicadores de economia, de saúde e de educação se destacaram. A evolução é significativamente superior à observada em 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro.

A mídia não deu muita importância aos números de vagas de emprego e salários no ano passado. Os dados de emprego permitem uma percepção da melhoria da economia, uma vez que atingem diretamente a população. Os salários apresentaram um aumento na participação do PIB. A massa de rendimentos do trabalho apresentou aumento real 11,7%, superando a inflação de 4,62%. Este aumento representa o melhor desempenho desde 1995.

Embora a comida ainda esteja cara e a inflação ter apresentado uma leve alta em fevereiro, o mercado prevê que essa elevação diluirá nos próximos meses. Com a queda na taxa de juros, as indústrias automobilista e farmacêutica já anunciaram investimentos de mais de R$ 150 bilhões no país.

Lula ainda atravessa o mar revolto, mas conduz o navio para o futuro. Estamos exportando mais para a China e os Estados Unidos. Aos poucos, deixamos de ser um país de economia primária. As exportações da indústria de transformação cresceram nos últimos meses. O comércio varejista e o setor de serviços também estão em ascensão.

Tanto trabalho, já se reflete no mercado, que prevê uma taxa de inflação menor e o crescimento do PIB em 2024. O desafio continua presidente Lula, porém somos guerreiros e não desistimos nunca. Apesar das críticas inconsistentes, há um consenso de que Lula já fez uma grande contribuição para o país ao resgatar a democracia brasileira do abismo.

Eusébio Pinto Neto,
Presidente da Federação Nacional dos Frentistas

 

FONTE: Agência Sindical

A renda dos trabalhadores aumentou; os sindicatos foram fundamentais


Boa notícia. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou aumento significativo, na renda dos trabalhadores brasileiros em 2023 em comparação com 2022.


A renda média real habitual dos trabalhadores em dezembro de 2023 atingiu R$ 3.100, o que representou aumento de 3,1%, em relação a 2022. E as mulheres registraram crescimento interanual maior na renda do que os homens ao longo de todo o ano de 2023.


Vale a pena procurar este recente estudo do Ipea, divulgar e ajudar o nosso povo entender a diferença entre as políticas de desenvolvimento e inclusão e as politicagens que só trazem retrocessos.


Outros estudos importantes são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Eles demonstram que a maioria das campanhas salariais apresentaram conquistas importantes como o aumento real.


A mobilização dos trabalhadores, a ação unitária e as assembleias participativas foram elementos que levaram à essa mudança de avançar na distribuição de renda no Brasil.


Os sindicatos organizados, fortes, com associados organizados nos locais de trabalho, são a base de melhoria de salários e de condições de trabalho.


É fundamental, porém, que os sindicatos representativos e atuantes, tenham condições de manter suas estruturas de luta e negociações coletivas para garantir estes avanços para a classe trabalhadora.


A Luta faz a Lei!


(*) Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

 

 Fonte: Diap - Do Blog de Noticias da CNTI - https://cnti.org.br

segunda-feira, 25 de março de 2024

OIT: lucros anuais do trabalho forçado chegam a US$ 236 bilhões ao ano

  


Relatório aponta Europa e Ásia Central como regiões que mais lucram


O trabalho forçado em todo o mundo gera lucros ilegais médios de US$ 236 bilhões por ano na economia privada, de acordo com o relatório Lucros e pobreza: aspectos econômicos do trabalho forçado, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), na quarta-feira (20).


A cifra apresentada indica um aumento de 37% (US$ 64 bilhões) dos lucros ilegais vindos do trabalho forçado, quando comparado ao resultado de dez anos atrás, em 2014. A OIT justifica que o resultado é fruto tanto do crescimento do número de pessoas forçadas a trabalhar, como da elevação dos lucros gerados pela exploração das vítimas.


De acordo com a entidade, o trabalho forçado ou compulsório se refere a situações em que as pessoas são coagidas a trabalhar por meio do uso de violência, intimidação, sanção ou por meios como a servidão por dívidas, a retenção de documentos de identidade ou ameaças de denúncia às autoridades de imigração sobre a existência de migrantes ilegais. No Brasil, a situação é descrita como trabalho análogo à escravidão.


O estudo sugere que, frequentemente, as vítimas de trabalho forçado são recrutadas ilegalmente. Em geral, o trabalhador não se oferece espontaneamente para aquela atividade compulsória.


Além disso, a OIT define como lucros ilegais os salários que, por direito, pertencem aos trabalhadores, mas que ficam nas mãos dos exploradores desta mão de obra, a partir de coação.

 

Matéria completa: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-03/oit-lucros-anuais-do-trabalho-forcado-chegam-us-236-bilhoes-ao-ano

  

Fonte: Agência Brasil - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br


quinta-feira, 21 de março de 2024

A organização sindical contra o retorno da chibata



O neoliberalismo ludibriou milhares de trabalhadores que elegeram para o Congresso Nacional parlamentares que estão a serviço dos exploradores de mão de obra. Hoje, estamos reféns dessa corja que insiste em pautar projetos que proíbem a contribuição obrigatória aos sindicatos. Isso demonstra, claramente, que a luta pela liberdade sindical no Brasil está longe de acabar. Os dirigentes sindicais precisam se conscientizar de que estamos travando uma batalha política. Sendo assim, precisamos estar organizados para fazer o enfrentamento dentro do Congresso Nacional.

A organização sindical proporciona a possibilidade de lutar por direitos trabalhistas e aumento salarial. Dessa forma, o capital teme o fortalecimento dos sindicatos e não deixará de lutar até atingir o seu objetivo.

Ao defenderem os projetos contra os sindicatos, os grupos econômicos enganam os trabalhadores, se passando por defensores da causa operária. Sem receita, os sindicatos ficam inadministráveis e enfraquecidos, deixando o caminho livre à exploração do trabalho.

Precisamos reagir rápido, de forma coordenada e organizada, pois quem perde com isso é o povo e o projeto político que elegeu o presidente Lula. Se esses projetos, capitaneados pelo Senador Rogério Marinho (PL-RN), avançarem, será uma grande derrota para a ala progressista. Marinho foi o relator da contrarreforma trabalhista que retirou os direitos dos trabalhadores em 2017. Agora, o capataz da classe operária está empenhado em barrar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que decidiu pela constitucionalidade da contribuição assistencial, inclusive para os não sindicalizados. Precisamos lutar contra esse retrocesso, pois a organização dos trabalhadores e, consequentemente, a democracia estão ameaçadas.

Os dirigentes sindicais não podem se acomodar e achar que com a decisão do STF tudo está resolvido. É preciso ter consciência da importância do movimento sindical no contexto político da nação. Esses reacionários não nos deixarão em paz. É um processo de dominação e a nossa organização se torna um empecilho para a exploração do trabalho.

O sindicalismo é um movimento social e de inclusão que defende os interesses dos trabalhadores. Além disso, é uma doutrina política, uma vez que os trabalhadores organizados em sindicatos têm um papel ativo na condução da sociedade.

Eusébio Pinto Neto,
Presidente da Federação Nacional dos Frentistas

FONTE :  Agência Sindical


 

INSS suspende bloqueio de benefício por falta de prova de vida


Decisão do Ministério da Previdência vale até 31 de dezembro deste ano


O Ministério da Previdência Social decidiu que, até 31 de dezembro de 2024, a falta de comprovação da prova de vida dos beneficiários do INSS não vai acarretar no bloqueio ou suspensão do benefício. A portaria já foi publicada no Diário Oficial da União.


Devem fazer a prova de vida quem recebe benefícios como aposentadorias, pensões por morte e benefícios por incapacidade.


Além da orientação para o não bloqueio dos benefícios sem prova de vida até o final desse prazo, a portaria muda o período da contagem de 10 meses para a comprovação. Ao invés de a contagem valer a partir da data de aniversário do segurado, ela passa a contar a partir da data da última atualização do benefício ou mesmo da última prova de vida.


A comprovação da prova de vida pode ser feita de forma presencial – no balcão de atendimento do órgão pagador ou nos terminais de autoatendimento do banco pagador –; e também de forma digital pelo aplicativo Gov.br, através do reconhecimento facial.


De acordo com as novas regras, para evitar a suspensão de benefícios de forma indevida, o INSS receberá dados de outros órgãos públicos federais, preferencialmente biométricos. Essas informações são cruzadas com outras que constam na base do governo.


Em fevereiro, o instituto informou que mais de 4 milhões de beneficiários estavam sendo convocados para realizar a prova de vida.

 

Fonte: Agência Brasil - Do Blog de Noticias da CNTI - https://cnti.org.br