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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

projeto de terceirização vai acabar produzindo uma reforma trabalhista precarizante.

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) defendeu mudanças na proposta de regulamentação de terceirização de mão de obra que tramita no Congresso. Segundo a entidade, o texto elaborado pelo deputado Roberto Santiago (PSD-SP), que se encontra em análise na Câmara dos Deputados, representa um incentivo direto à terceirização do trabalho.

Os magistrados alertam que, com sua aprovação, os trabalhadores terão mais dificuldades para obter seus direitos na Justiça e menor poder de barganha nas negociações com os patrões. “O projeto vai acabar produzindo uma reforma trabalhista precarizante e vai comprometer o futuro do Brasil”, afirma o vice-presidente da Anamatra, Paulo Schmidt.

“A aprovação desse projeto significa uma reforma trabalhista jamais pensada pelo mais radical dos liberais”, acrescenta. Na avaliação de Schmidt, ao não estabelecer regras claras para proibir a terceirização dos trabalhadores responsáveis pela execução de atividades fins das empresas, o projeto de lei gerará um cenário em que o Brasil poderá ter diversas empresas sem empregados.

Fonte: Valor Econômico (extraído na íntegra do Boletim Eletrônico da CGTB nº 221 da CGTB)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

SINDICATO FAZ 75 ANOS



  O Sindicato está fazendo setenta e cinco anos.
 Fundado em 17 de janeiro de 1937, passou por várias fases e denominações sendo que atualmente se chama Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Joalheria e Lapidação de Pedras Preciosas de Extração, Mármores, Calcáreos e Pedreiras do Município de Petrópolis, utilizando o nome de fantasia Sindicato dos Lapidários.

  Em 1937, foi constituída uma comissão, com o fim de elaborar as bases do estatuto social, composta de cinco membros: presidente - Antônio Ferreira Monteiro, primeiro secretário – João Baptista Boubeé, tesoureiro – Manoel C. Bastos Filho, 2º tesoureiro – Edmundo Neves.

  Esta comissão fez correr junto à categoria dos trabalhadores em Pedreiras de Petrópolis, um livro jóia com valor para colaboração de cinco mil réis para os companheiros,  encunhadores, canteiros , terreiros macaqueiros e calceteiros e colaborando com três mil réis para os companheiros caboqueiros, marroeiros e serventes.

  O Sindicato um dos mais antigos de Petrópolis, representa todos os Trabalhadores em pedreiras, indústrias de mármores e granitos, indústrias de extração, indústrias de joalherias, bijuterias, lapidações e relojoarias, vem atualmente, juntamente com outras entidades que compõe o movimento sindical de Petrópolis atuando em várias frentes de luta objetivando não só a melhoria das condições de vida de seus representados como também de toda a população.

  Neste, dia saudamos a todos os companheiros que deram a sua contribuição para o crescimento da Categoria e acreditaram em um mundo mais justo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PETRÓPOLIS – UM ANO APÓS A TRAGÉDIA – NADA MUDOU

Está fazendo um ano da tragédia que sacudiu a região serrana do Rio de Janeiro que matou 918 pessoas, deixando 215 desaparecidas, foi o maior desastre natural ocorrido no Brasil.

Em Petrópolis foram 73 mortos na localidade do Vale do Cuiabá e mais a destruição de casas e da infra estrutura da localidade.

Infelizmente, depois de um ano, a população local continua a andar por ruas no meio da lama, com rios sem dragagem, sem contenção de qualquer encosta e sem iluminação pública nas ruas, ainda não  reparadas.

Nenhuma solução foi dada pelas autoridades, somente promessas dos políticos das esferas federal, estadual e municipal.

Como já aconteceu em outras oportunidades a população conta com a incompetência das autoridades que dizem ter liberado milhões de reais para a reconstrução das localidades atingidas, mas até agora o povo nada usufruiu a não ser o descaso, só nos resta, conforme manchete de um jornal carioca rezar.