O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (13) que o combate ao assédio eleitoral nas empresas será intensificado e acelerado, diante do aumento de casos noticiados desde o início do segundo turno das eleições.
“Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque
não é possível que, em pleno século 21, se pretenda
coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse
Moraes antes de encerrar a sessão plenária do TSE,
nesta quinta-feira (13).
Ele acrescentou que se reunirá com o
vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para
alinhar formas mais eficazes de combate ao assédio
eleitoral dentro das empresas.
“Alguns empregadores [estão] coagindo, ameaçando,
concedendo benefícios para que seus funcionários
votem em determinado candidato”, descreveu Moraes.
“Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso
vai ser combatido e continua a ser combatido”,
afirmou.
Vale lembrar que representantes de centrais
sindicais, Sergio Nobre, presidente da CUT, Miguel
Torres presidente da Força Sindical, Ricardo Patah,
presidente da UGT e Adilson Araújo, presidente da
CTB, se reuniram no final da tarde de terça-feira
(27), em Brasília (DF), com o presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para
apresentar um conjunto de demandas relacionadas à
segurança nas eleições. A agenda foi motivada pela
preocupação com a escalada da violência política no
país, que tem assistido a uma multiplicação de casos
do tipo e assédio por parte dos empregadores em
diversas regiões.
Com Agência Brasil
Fonte: Rádio Peão Brasil - Do Blog de Noticias da CNTI
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