Representantes das Centrais Sindicais cumprem agenda repleta em Brasília nestes dias. A pauta é ampla e um dos seus pontos principais é a reunião, nesta quarta (10), com o senador Paulo Paim (PT-RS), relator do Projeto 2.099/2023, de Styvenson Valentim (Podemos-RN).
Segundo Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, a reunião com Paulo Paim, “como sempre foi produtiva, ajudando a traçar linhas de ação contra o PL 2.099, que é muito prejudicial à estrutura sindical”. Embora assinado por Styvenson, até a pedras do DF sabem que o pai da matéria é mesmo Rogério Marinho, também do Podemos-RN.
Marinho, líder da oposição no Senado, é bolsonarista de carteirinha e tem especial repulsa à organização sindical. Na gestão Jair Bolsonaro, ele atuou como secretário especial da Previdência, de 2019 a 2020, e ministro do Desenvolvimento Regional, de 2020 a 2022.
Patah vê possibilidades de atuar na Câmara por meio de um projeto “menos radical e mais palatável”. Para tanto, houve encontro com o deputado Gastão Bittencourt (PSD), também líder empresarial no Ceará. Segundo Patah, o senador Paulo Paim auxiliará na Câmara na busca de solução para o custeio e manutenção da organização sindical.
TST – Outra agenda dos sindicalistas ocorreu no Tribunal Superior do Trabalho, com objetivo de que o relator da matéria produza uma adequação cabível à decisão do Supremo, que em setembro reconheceu a constitucionalidade do custeio sindical por toda a categoria, associados ou não ao Sindicato.
Mulher – Os dirigentes também participaram de almoço com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. O presidente da UGT informa: “Tratamos de meios pra tornar efetiva a Lei 14.611, que garante igualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função”.
MAIS – Site das Centrais, do TST e senador Paulo Paim.
FONTE: Agência Sindical
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