A jornalista Camila Mattoso escreveu, nesta segunda-feira (22), no Painel da Folha SP que a movimentação do governo Jair Bolsonaro para tentar mais uma vez aprovar no Congresso uma minirreforma trabalhista acendeu o sinal de alerta nas centrais sindicais, cujas lideranças já começaram a articular estratégias de reação.
A jornalista lembra que as centrais fizeram forte
investida sobre os parlamentares no início do
segundo semestre, com reuniões, ligações para
gabinetes e manifestações. Em setembro, o Senado
rejeitou a medida provisória.
Líderes sindicais, ouvidos pelo Painel da Folha SP,
compararam as flexibilizações propostas na MP a uma
volta à escravidão. O texto reduzia ou retirava
obrigações como o pagamento de FGTS e de 13º
salário.
A resposta das centrais sindicais foi em razão da
matéria publicada pela Folha SP, no caderno Mercado,
repercutindo a informação de que o governo planeja
insistir na votação de um projeto que flexibiliza a
legislação trabalhista com a justificativa de
melhorar as condições para os trabalhadores
informais.
De acordo com apuração da reportagem, ao contrário
das duas vezes anteriores, em que o Executivo foi o
principal defensor das mudanças, o Ministério do
Trabalho e da Previdência agora quer a liderança do
Congresso na discussão.
O secretário-executivo da pasta, Bruno Dalcolmo,
afirmou à Folha que o momento é de esforço para
reduzir os quase 14 milhões de desempregados.
“Precisamos repensar o sistema trabalhista
brasileiro”, disse à Folha SP.
Ao site Rádio Peão Brasil, o presidente da Força
Sindical, Miguel Torres, adiantou que nesta
segunda-feira (22) as lideranças das centrais
sindicais terão uma reunião para definir a
mobilização contra mais esta ofensiva do governo
Bolsonaro. “Devemos estar alertas e cada vez mais
mobilizados para lutar contra os ataques do governo
aos direitos trabalhistas e sociais”, afirmou
Torres.
com informações da Folha SP
Fonte: Rádio Peão Brasil - Do Blog de Notícias da CNTI
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