As Centrais Sindicais CUT, Força, UGT, CTB, CSB e NCST emitiram Nota dia 6 em defesa da desoneração da folha de pagamentos. Segundo as entidades, essa medida é fundamental para a manutenção de empregos.
A política da desoneração está em debate legislativo
na Câmara dos Deputados, por meio do Projeto de Lei
2.541/2021, de autoria de Efraim Filho (DEM-PB).
Para as Centrais, a renovação da desoneração da
folha de pagamento e a manutenção da contribuição
previdenciária bruta para os 17 setores indicados no
PL 2.541 são oportunas.
“Nosso posicionamento está relacionado ao grave
problema do desemprego. Consideramos essencial que
esses setores e empresas abrangidos pela medida
mantenham o nível de emprego, valorizem a relação
sindical e atuem pela ampliação da formalização do
mercado de trabalho no País”, diz a Nota.
Leia – Abaixo a Nota na íntegra
A DESONERAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA MANTER
EMPREGOS
Está em debate legislativo na Câmara dos Deputados a
renovação da política de desoneração da folha de
pagamento, agora tratada no texto do PL 2541/2021 –
autoria do Deputado Federal Efraim Filho (DEM/PB) e
relatado na Comissão CCJ pelo Deputado Delegado
Marcelo Freitas (PSL/MG), que trata da manutenção da
política da Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta – CPRB, substituindo a incidência
sobre a folha de pagamento.
As Centrais consideram oportuno a renovação da
desoneração da folha de pagamento e a manutenção da
contribuição previdenciária sobre a receita bruta
para os 17 setores indicados no PL 2541/21, por um
período de no máximo dois anos, podendo ser revista
a qualquer tempo no âmbito de uma reforma tributária
que trate do assunto.
Nosso posicionamento está relacionado ao grave
problema do desemprego, que foi agravado pela
pandemia, bem como em função dos reflexos adversos
que a crise sanitária teve sobre muitos dos 17
setores abrangidos pela medida legislativa. Esses
setores abrangem segmentos da indústria, serviços,
agropecuária, construção civil, transportes, call
center e tecnologia e são responsáveis por mais de 8
milhões de empregos diretos.
Consideramos essencial ainda que esses setores e
empresas abrangidos pela medida mantenham o nível de
emprego, valorizem a relação sindical com a
representação dos trabalhadores e atuem para a
ampliação da formalização do mercado de trabalho no
país.
Por fim, consideramos que a extinção dessa política,
sem qualquer alternativa viável política e
economicamente no curto prazo, resultará em efeitos
perversos para a economia nacional, sobre os
empregos, sobre a competitividade das empresas,
sobre os custos e preços. É fundamental também que a
política tributária seja amplamente reformulada e,
nesse contexto, a questão do financiamento da
previdência social seja objeto de ampla avaliação e
reformulação para prover sustentabilidade à
Previdência Social e competitividades às empresas
nacionais.
São Paulo, 06 de outubro de 2021
Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos
Trabalhadores – CUT
Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical – FS
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores – UGT
Adilson Gonçalves de Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB
José Reginaldo Inácio, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST
Fonte: Agência Sindical - Do Blog de Notícias da CNTI
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