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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Dieese amplia Pesquisa Nacional da Cesta Básica

 

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Dieese, agora abrange todas as Capitais. Ampliação é fruto de parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento. Evento de lançamento será nesta quarta (20), às 10 horas, em Brasília – com transmissão pelo YouTube.

Patricia Lino, coordenadora da Pesquisa, diz: “A sociedade ganha muito com essa parceria. O monitoramento de preços ajuda a propor políticas públicas e corrigir distorções regionais”.

Entre as Capitais incluídas estão as da Região Norte. Nessas cidades, explica a economista do Dieese, há um gasto maior com transporte e logística, o que afeta o preço dos alimentos básicos. “Este é um exemplo da importância da expansão da Pesquisa”, ela diz.

Governo – Patricia destaca a importância do Executivo Federal para garantir segurança alimentar à população. “O governo Lula elegeu essa questão como prioridade. Não à toa, com ele o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome da ONU”, destaca.

Dados – Nova edição da Pesquisa Nacional da Cesta Básica será divulgada nesta quarta (20), em conjunto com o lançamento da parceria com a Conab. Dados serão relativos à variação dos preços dos alimentos básicos entre junho e julho.

MAIS – Sites da Conab e do Dieese.

 

 

Sindicalistas pedem mudanças nas reformas trabalhista e da Previdência


A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realizou debate, na última quinta-feira (14), sobre a reforma trabalhista, a reforma da Previdência e a Lei das Terceirizações.


Durante audiência pública, sindicalistas entregaram uma carta-manifesto aos parlamentares propondo mudanças. O documento aponta que, desde que as reformas entraram em vigor, direitos trabalhistas foram cortados, salários caíram, aposentadorias e pensões ficaram mais difíceis e a precarização do trabalho aumentou, afetando tanto o setor privado quanto o público.


A deputada Erika Kokay (PT-DF), que pediu o debate, destacou os avanços na Câmara para corrigir essas situações. "Nós temos as PECs [propostas de emenda à Constituição] que falam de eliminar a jornada 6x1, de assegurar a vida para, além do trabalho e temos projetos que asseguram o devido enquadramento sindical e direitos que foram retirados."

 

Fonte: Agência Câmara - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Caixa começa a pagar Bolsa Família de agosto

 

Pagamento em localidades de cinco estados será unificado
 


Iasmin da Silva (mãe) e Rafael de Jesus (filho) - Família Beneficiária do Programa Bolsa Família - CRAS de Sobradinho 1 - Brasília (DF). Na foto eles seguram o cartão do programa Bolsa Família.
Fotos: Lyon Santos/ MDS
© Lyon Santos/ MDS
Versão em áudio

A Caixa Econômica Federal começa a pagar a parcela de agosto do Bolsa Família. Recebem nesta segunda-feira (18) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Ao todo cerca de 19,2 milhões de famílias receberão o benefício neste mês.

Os beneficiários de alguns municípios de cinco estados recebem o pagamento nesta segunda, independentemente do NIS. O pagamento ocorre em cidades em situação de emergência ou em calamidade pública nos seguintes estados: Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe.

O valor mínimo corresponde a R$ 600. Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade (nutrizes), para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a gestantes, um de R$ 50 a cada filho de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a cada criança de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Além do benefício integral, cerca de 3 milhões de famílias estão na regra de proteção em agosto. Essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até um ano, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Em junho, o tempo de permanência na regra de proteção foi reduzido de dois para um ano. No entanto, quem se enquadrava na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.

Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O valor foi mantido em R$ 108 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,1 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Calendário Bolsa Família 2025 - agosto
Arte EBC

 

*A matéria foi alteradas às 16h30. O pagamento ocorre em cidades em situação de emergência ou em calamidade pública em 5 estados, entre eles, o Rio Grande do Sul - e não Alagoas, como havia sido informado erroneamente pela Caixa. 

FONTE:  Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-08/caixa-comeca-pagar-bolsa-familia-de-agosto

 

COP 30: Sindicalistas reforçam a pauta do trabalho decente

  


Nos dias 21 e 22 de agosto, será realizado em Belém o Encontro Regional COP 30 – Trabalho Decente na Amazônia Legal, com o objetivo de discutir os desafios trabalhistas diante da conferência climática. O evento acontecerá no Auditório Ministro Aluísio da Costa Chaves, no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, e é organizado pelo Fórum da Unidade Sindical da Amazônia Legal.

Com a participação de todas as centrais sindicais, a atividade pretende reforçar a importância da mobilização conjunta e ampliar o debate para além das pautas oficiais da COP 30. A proposta é relacionar a agenda ambiental à luta por melhores condições de trabalho, conectando clima, sustentabilidade e direitos trabalhistas.

Os dirigentes também chamam atenção para a realidade dos trabalhadores da região Norte, que enfrentam altos índices de precarização laboral. Por isso, o encontro busca dar visibilidade às suas demandas e assegurar que a transição climática seja acompanhada de justiça social e valorização do trabalho decente.

O evento será em formato híbrido, permitindo a participação de representantes de todo o país por meio de transmissão virtual.
 
FONTE: Site da NCST - https://www.ncst.org.br/subpage.php?id=26656

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

SOBRE O TARIFAÇO DOS EUA CONTRA O BRASIL

 

Ajudar as empresas, repudiar o agressor – João Guilherme Vargas Netto


Que fique bem claro. Com o tarifaço de Trump não é o exportador brasileiro para os Estados Unidos que aumenta seus preços. É o comprador norte-americano que paga mais, a diferença indo para o governo de lá.

O exportador brasileiro, com as tarifas, ou diminui seus preços ou cessa ou diminui as suas vendas aos Estados Unidos e para auxiliá-lo provisoriamente o governo brasileiro (com a renitente recusa norte-americana de negociar) preparou um pacote de 30 bilhões de reais de compras governamentais, aumento de crédito, alívio e postergação de cobranças com a contrapartida – reivindicada e proposta pelas direções sindicais na carta entregue ao presidente Lula no Conselhão – da manutenção de empregos, sem demissões.

A ajuda destina-se especificamente às empresas atingidas, com critérios pontuais e com duração limitada.

Como é de interesse dos trabalhadores e reivindicado pelas direções sindicais, o movimento sindical deve ser participante desse processo, auxiliando as empresas (principalmente as de médio e pequeno porte) a fazerem jus ao auxílio.

Muito mais do que um mero conhecimento contábil, os trabalhadores e as trabalhadoras em cada empresa sabem o que deve ser e o que pode ser feito com o auxílio, reorientando as vendas, principalmente, para o mercado interno.

Desta forma, confirmada a disposição governamental de auxiliar as empresas, as direções sindicais devem orientar os sindicatos a como ajudá-las, uma atitude que é também de fiscalização do nível de empregos.

Isto, no que diz respeito às tarifas. Quanto à agressão de Trump à democracia, às instituições e ao Brasil, o repúdio mais veemente deve ser organizado, pondo a nu a traição nacional dos bolsonaristas ensandecidos.

João Guilherme Vargas Netto. Consultor sindical de entidades de trabalhadores.

 

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Centrais apoiam pacote pra deter o tarifaço

 



O Presidente Lula lançou nesta quarta (13), em Brasília, o Plano Brasil Soberano. Pacote tem o objetivo de atenuar os impactos do tarifaço dos EUA às exportações de nossos produtos. Ele se divide em três eixos: proteção dos trabalhadores, fortalecimento do setor produtivo e diplomacia comercial.

Governo oferecerá uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para empregadores, com prioridade para setores mais afetados pelas taxações e as empresas de menor porte. Acesso aos recursos está condicionado à manutenção dos empregos.

Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, afirma que as medidas são fruto de diálogo com o movimento sindical. Ele diz: “Pacote abrange muitas das ações presentes no documento das Centrais entregue a Lula e Alckmin. É uma reação importante, que traz tranquilidade a empresários e trabalhadores”.

Mesa – Uma sugestão das Centrais acolhida pelo governo é a instauração da Câmara Nacional de Acompanhamento do Emprego, com atuação coordenada pelas Superintendências Regionais do Trabalho. “As mesas setoriais são importantes para garantir a defesa dos interesses da classe trabalhadora”, afirma.

Futuro – Clemente entende que o pacote de Lula está bem desenhado, mas não descarta ajustes pontuais: “Conforme forem identificados eventuais gargalos setoriais, será possível realizar mudanças. Mas as premissas do pacote estão corretas”, avalia.

MAIS – Sites das Centrais Sindicais e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

FONTE:  Agência Sindical

CNTI firma parceria com Instituto LatinoAmérica para promover educação, cultura e sustentabilidade

 

 


A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) e o Instituto LatinoAmérica para o Desenvolvimento da Educação, Ciência, Arte e Cultura oficializaram, na tarde de quinta-feira, 31 de julho, a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica. A parceria estabelece a realização conjunta de ações voltadas ao desenvolvimento de atividades culturais, educacionais e de inovação.


O acordo prevê a promoção de eventos, pesquisas, estudos, publicações, palestras e seminários com foco em áreas como energia renovável, sustentabilidade ambiental, gestão patrimonial e formação técnica. A iniciativa visa fortalecer projetos estratégicos tanto da CNTI quanto do Instituto LatinoAmérica, contribuindo para a qualificação de trabalhadores e o avanço de políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável.


A assinatura do termo representa mais um passo da CNTI no compromisso com a formação e a valorização dos trabalhadores da indústria, por meio de parcerias institucionais voltadas ao conhecimento, à tecnologia e à cultura.

 

FONTE: Site da CNTI 

 

https://cnti.org.br/html/noticias/2025/CNTIParceriacomInstitutoLatinoAmerica.htm

 

 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Ricardo Patah entrega Agenda Jurídica 2025 ao presidente do TST

 

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, entregou na manhã desta terça-feira, 12, ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Aloysio Corrêa da Veiga, um exemplar da Agenda Jurídica das Centrais Sindicais no STF e TST 2025.


A publicação reúne e organiza temas relevantes ligados ao direito administrativo, civil, previdenciário, tributário, direitos sociais, trabalhistas, relações sindicais e serviço público, fruto de ampla pesquisa sobre processos e pautas de impacto para a classe trabalhadora. O documento conta com o apoio das centrais sindicais UGT, CUT, CSB, CTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e Pública, demonstrando unidade e articulação em defesa dos direitos trabalhistas e da democracia.


Segundo Ricardo Patah, a Agenda Jurídica é um instrumento estratégico que fortalece as ações do movimento sindical, permitindo maior acompanhamento e participação nos debates jurídicos que afetam diretamente os trabalhadores: “Reforça a importância das entidades sindicais no processo democrático e na defesa de um país mais justo”, destacou.


Com essa entrega, a UGT reafirma seu compromisso de atuar de forma propositiva, dialogando com as instituições e defendendo os interesses da classe trabalhadora no mais alto nível do Judiciário.

 

FONTE: Site da U.G.T. - https://www.ugt.org.br


PEC do fim da escala 6×1 lidera participação popular nos canais da Câmara



A proposta, que está tramitando no Congresso, prevê a redução da jornada semanal, das atuais 44 para 36 horas, sem redução de salários


De janeiro a junho de 2025, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo fim da escala 6×1, que consiste em seis dias de trabalho para apenas um de descanso, foi a que obteve maior participação popular nos canais de acesso da Câmara dos Deputados.


A PEC, que está tramitando no Congresso, prevê a redução da jornada semanal, das atuais 44 para 36 horas, sem redução de salários.


De acordo com a Câmara, outros projetos em debate também mobilizaram os cidadãos. Entre eles, está o que estima receita e despesa da União (PLOA 2025); redução da idade mínima para compra de arma de fogo; isenção de tributo às compras internacionais de até US$ 600 por ano; e isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.


Para o diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Neuriberg Dias, o movimento sindical deve concentrar esforços na defesa do avanço da agenda colocada pelo governo e nessa priorização de propostas que valorizem o trabalho e ampliem direitos.


Trata-se da isenção do IR; redução da jornada de trabalho; fim da escala 6×1; tributação de lucros e dividendos; taxação dos super-ricos; redução de supersalários no serviço público; revisão de incentivos fiscais e da aposentadoria militar.


“Do outro lado, há uma reação articulada de setores que defendem uma agenda de austeridade fiscal e contenção dos gastos sociais”, diz o diretor.


Entre as propostas defendidas por esses setores destacam-se a estagnação do salário-mínimo sem aumento real; a desvinculação de reajustes automáticos de benefícios previdenciários; a limitação de recursos para saúde e educação; além da retomada das reformas previdenciária e administrativa.


“E a manutenção de privilégios para a elite empresarial, entre eles: a derrubada do IOF, do imposto sobre grandes fortunas na reforma tributária, do fim da desoneração da folha, de isenções fiscais bilionária, do pagamento de IR para lucros e dividendos, aprovação de anistia de dividas para agronegócio e a metade do orçamento para pagamentos de juros da dívida”, completa.


Ele diz que, o segundo semestre, exigirá do movimento sindical uma posição firme na defesa das instituições democráticas e da soberania do país.


“Uma postura necessária não apenas nos bastidores institucionais, mas também pela força organizada da sociedade civil, nas suas bases eleitorais para a sensibilização legislativa a priorizar uma agenda para o povo”, defende.

 

Fonte: Portal Vermelho - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br

terça-feira, 12 de agosto de 2025

Governo paga aposentados lesados


Até semana passada, 1,64 milhão de beneficiários do INSS que sofreram descontos indevidos receberam do governo a reparação direto na conta, com valores corrigidos pela inflação.

Até o dia 11, mais de 98% já haviam recebido os valores de volta.

Cerca de 2,43 milhões de beneficiários estão aptos a aderir ao acordo. O pagamento é feito com segurança e agilidade, sem precisar apresentar documentos ou informar dados bancários.

“Assinou o acordo, em três dias o dinheiro cai na conta. Valor integral, corrigido pela inflação”, informa o presidente do INSS, Gilberto Waller.

QUEM PODE ADERIR –  Quem contestou descontos indevidos e não recebeu resposta das entidades associativas em até 15 dias úteis. O acordo com o governo envolve descontos indevidos feitos entre março de 2020 e março de 2025. Quem já entrou com ação judicial também pode aderir, desde que ainda não tenha recebido os valores.

COMO FAZER –  Adesão é simples e gratuita. Deve ser feita pelo aplicativo Meu INSS e também em mais de cinco mil agências dos Correios.

Passo a passo no MEU INSS para aderir ao acordo:

  1. Acesse o aplicativo com seu CPF e senha;
  2. Vá em “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência”;
  3. Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”.
  4. Clique em “Enviar” e aguarde o pagamento.

PRAZO – A contestação dos descontos pode ser feita até 14 de novembro e o acordo continuará disponível após essa data.

CANAIS UTILIZADOS – Ao todo, 5,1 milhões de contestações já foram registradas por aposentados e pensionistas que consideram indevidos os descontos. A maioria dos pedidos foi feita de forma digital. O Meu INSS lidera o atendimento, com 59% das solicitações (3.093.545 registros). Os Correios também tiveram papel importante, com 28,8% dos atendimentos (1.512.117), garantindo acesso presencial a quem tem dificuldade com tecnologia. A Central 135 respondeu por 7,3% das contestações (384.925 registros).

IDOSOS –  Além desses canais, o INSS realizou 254.270 contestações de ofício, beneficiando idosos com descontos iniciados após março de 2024 que tinham 80 anos na ocasião, além de indígenas e quilombolas.

FALSIFICAÇÃO – O INSS vai abrir uma nova fase para incluir aposentados e pensionistas que contestaram os descontos e receberam respostas com assinaturas falsificadas por parte das entidades criminosas. Esses beneficiários também terão direito ao ressarcimento. “Detectamos uma nova tentativa de enganar quem já havia sido vítima. Estamos tratando cada caso com atenção total para garantir que nenhum aposentado seja lesado duas vezes”, afirma o presidente do INSS.

NÃO CAIA EM GOLPES – O INSS não envia links, SMS ou mensagens com pedido de dados. Não cobra taxas e toda a comunicação é feita pelos canais oficiais: Aplicativo Meu INSS, pelo site gov.br/inss, pela Central 135 e pelas Agências dos Correios.

MAIS – Por meio do APP MEU INSS ou no telefone 135.

 FONTE: Agência Sindical

 

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Mercado de trabalho será uma terra sem lei e respeito com pejotização irrestrita

 Caso seja aprovada pelo STF, a pejotização irrestrita, teremos um grande retrocesso para os trabalhadores, empresários e para o país, critica presidente da CNTTL


Escrito por: Rosely Rocha

Marcelo Camargo / Agência Brasil - arquivo
notice

Em alta no mercado de trabalho, o setor de transportes no país registrou mais de 107 mil novos postos de trabalho no acumulado do ano de 2025 e igual período de 2024, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Serviços (CNS), divulgada no mês passado. No entanto, os trabalhadores e trabalhadoras do setor poderão ter perdas salariais e de direitos caso a pejotização irrestrita seja aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Saiba mais abaixo.

Leia mais Pejotização irrestrita fará trabalhador perder todos direitos, alertam ABRAT e MPT

A preocupação do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL-CUT), Paulo João Estausia, o Paulinho do Transporte, é ainda maior diante do que pode vir com a pejotização irrestrita. Segundo ele, “os adoecimentos motivados por estresse e depressão tendem a piorar, pois, sem a garantia dos direitos, os trabalhadores ficarão sem proteção social”.

Caso seja aprovada pelo STF, a pejotização irrestrita, teremos um grande retrocesso para a classe trabalhadora, empresários e para o país: o mercado de trabalho se tornará uma terra sem lei e sem respeito
- Paulo João Estausia

A CNTTL que representa milhões de trabalhadores e trabalhadoras em transportes — celetistas, concursados e autônomos, já enfrenta outras formas de precarização do trabalho, como a uberização.

“Exemplo disso são os entregadores de aplicativos, que não têm nenhum direito e trabalham em condições extremamente precárias”, critica o presidente da CNTTL-CUT.

O número de motoristas que trabalham por meio de aplicativos para transporte de passageiros cresceu 35% no período de 2022 a 2024 no Brasil, enquanto entregadores tiveram uma alta de 18%. Hoje são mais de 1,7 milhão de motoristas e 455,6 mil entregadores, totalizando 2,2 milhões de pessoas nessa categoria, de acordo com pesquisa do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), de junho deste ano. Uma profissional que não oferece nenhum direito trabalhista, como férias, 13º salário, FGTS e outros.

“É fundamental a mobilização e a conscientização sobre a importância dos direitos garantidos na CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] para sensibilizar o STF a arquivar, de vez, essa medida", afirma Paulinho.

Leia mais Sergio Nobre: não à pejotização é hoje a luta mais importante dos trabalhadores

O que está em jogo no STF (da Agência Brasil)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu no dia 14 de abril, suspender temporariamente todos os processos que discutem a legalidade da chamada "pejotização”.

A decisão foi tomada depois que a Corte reconheceu, dias antes, a repercussão geral do assunto, ou seja, a necessidade de se tomar uma decisão que sirva de modelo para todos os casos semelhantes, unificando o entendimento da Justiça brasileira sobre o tema.

Essa uniformização se tornou necessária porque o TST já havia se posicionado contra a pejotização, o que impulsionou a justiça trabalhista a reconhecer o vínculo de prestadores pejotizados.

Em 2018, o STF julgou esse entendimento inconstitucional e decidiu liberar empresas privadas ou públicas a fazer a chamada terceirização, isto é, contratar outras empresas para realizar qualquer atividade, em vez de contratar pessoas físicas por meio de contrato assinado  na carteira de trabalho. A partir daí, a decisão do STF passou a ser usada para derrubar milhares de vínculos empregatícios reconhecidos pela justiça trabalhista.

Para o ministro Gilmar da Mendes, a Justiça do Trabalho tem ignorado decisões da Corte sobre terceirização, o que tem gerado insegurança jurídica e lotado o tribunal com recursos repetidos.

Agora, o STF decidirá se a Justiça do Trabalho é a única que pode julgar casos de fraude no contrato de prestação de serviços, se é legal contratar pessoa jurídica em vez de assinar carteira de trabalho e quem deve provar se houve fraude: o patrão ou o trabalhador.

 

FONTE: Site da CUT - https://www.cut.org.br

UGT participa de live das Centrais Sindicais sobre tarifaço e campanhas salariais

Na próxima quarta-feira, 13 de agosto, das 9h às 10h30, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) estará presente na Live das Centrais Sindicais: Tarifaço e as Campanhas Salariais, que será transmitida pelo YouTube. O encontro reunirá lideranças sindicais para debater um tema que impacta diretamente o bolso da população e as negociações coletivas de 2025: o aumento de tarifas e seus efeitos sobre o custo de vida e o poder de compra da classe trabalhadora.


Para Ricardo Patah, presidente da UGT, este é um momento que exige reflexão e ação. “As centrais sindicais já entregaram ao presidente Lula o documento intitulado Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial: Soberania, Emprego e Desenvolvimento, que alerta sobre os riscos do atual cenário internacional. A economia global vive tensões que podem refletir no Brasil, e precisamos estar preparados para defender o emprego, a renda e a soberania nacional”, afirma.


O documento entregue ao governo destaca que, diante da guerra comercial e das oscilações econômicas, o país precisa fortalecer medidas de proteção ao emprego e à renda, além de adotar políticas públicas que garantam a competitividade da indústria, o incentivo ao comércio e a valorização do trabalho.


A live também abordará as campanhas salariais em curso, discutindo estratégias para garantir reajustes que preservem o poder aquisitivo dos trabalhadores frente à alta dos preços e ao impacto do tarifaço. O debate será um espaço de mobilização e troca de experiências, reforçando a unidade entre as centrais na luta por melhores condições de vida e trabalho.


Data: 13/08
Horário: 9h às 10h30
Transmissão: YouTube – Live das Centrais Sindicais

 

FONTE: Site da UGT - https://www.ugt.org.br

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Diap visita entidades

 

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar intensifica sua agenda de reuniões com dirigentes sindicais em diversos Estados. Objetivo é apresentar a agenda legislativa prioritária do movimento sindical, discutir o cenário político no Congresso Nacional e indicar parlamentares considerados estratégicos para as pautas trabalhistas.

Os encontros visam aproximar as lideranças sindicais locais dos deputados e senadores mais atuantes nas discussões nacionais. “Orientamos sobre quais parlamentares podem ser procurados em cada Estado pra avançar nossas demandas, como a redução da jornada de trabalho, a regulamentação dos trabalhadores de aplicativos e o fortalecimento da negociação coletiva”, explica André Luís dos Santos, diretor de Documentação Adjunto do Diap.

Entre os temas em destaque estão a reforma administrativa, o projeto de lei que altera as regras do Imposto de Renda e outras proposições que impactam diretamente os trabalhadores. O Diap também tem reforçado a necessidade de mobilização contra medidas prejudiciais à classe trabalhadora.

Roteiro de encontros

As reuniões já passaram por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Expectativa é expandir o diálogo para outras Regiões.

André afirma: “Queremos que as entidades tenham mais ferramentas pra dialogar localmente. A ideia é que marquem audiências com os parlamentares indicados, apresentem nossas prioridades e construam pontes para as negociações”.

Além de atualizar os sindicalistas sobre os debates em Brasília, o Diap tem destacado nomes de deputados e senadores que se mostraram alinhados às causas trabalhistas, facilitando a articulação direta. A iniciativa busca fortalecer a atuação coletiva do movimento sindical em um momento de intensos debates sobre direitos sociais e trabalhistas no Congresso.

Agenda Legislativa

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar divulgou a Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para 2025, destacando como prioridades a redução da jornada de trabalho, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e a regulamentação dos direitos dos trabalhadores em plataformas digitais.

O documento, intitulado “Por um Brasil mais justo: Solidário, Democrático, Soberano e Sustentável”, reúne proposições em tramitação no Congresso, selecionadas com base em critérios como impacto social, chance de aprovação e apoio governamental.

MAIS – Site do Diap – www.diap.org.br. Telefones (61) 3225.9704 e (61) 3225.9150 (Fax). E-mail – diap@diap.org.br

 

FONTE:  Agência Sindical

Agenda sindical: oportunidades e ameaças em 2025

 

Neuriberg Dias*

 

O segundo semestre de 2025 será decisivo para o movimento sindical. O cenário político é marcado por uma forte polarização política e instabilidade externa, com destaque para a pressão em torno da anistia a Jair Bolsonaro, do impeachment do ministro Alexandre de Moraes e da crise comercial com os Estados Unidos, provocada pelas tarifas impostas pelo governo Trump.

Internamente, o governo além desse novo desafio externo político, enfrenta uma disputa orçamentária com setores do mercado, que estão pactuados com a maioria do Congresso e resistem a medidas de justiça fiscal e tributária para reduzir as desigualdades.

De um lado, o governo propõe uma agenda com medidas como: ampliação da isenção do Imposto de Renda; tributação de lucros e dividendos; taxação dos super ricos; redução de supersalários no serviço público; revisão de incentivos fiscais e da aposentadoria militar.

Do outro lado, há uma reação articulada de setores que defendem uma agenda de austeridade fiscal e contenção dos gastos sociais, propondo: a estagnação do salário-mínimo sem aumento real; a desvinculação de reajustes automáticos de benefícios previdenciários; a limitação de recursos para saúde e educação; além da retomada das reformas previdenciária e administrativa; e a manutenção de privilégios para a elite empresarial, entre eles: a derrubada do IOF, do imposto sobre grandes fortunas na reforma tributária, do fim da desoneração da folha, de isenções fiscais bilionária, do pagamento de IR para lucros e dividendos, aprovação de anistia de dividas para agronegócio e a metade do orçamento para pagamentos de juros da dívida.

Nesse contexto, o movimento sindical deve concentrar esforços na defesa do avanço da agenda colocada pelo governo e a priorização de propostas que valorizem o trabalho e ampliem direitos.

Entre os projetos em tramitação no Congresso, destacam-se como oportunidades:
1) Redução da jornada de trabalho e fim da escala 6x1 (PEC 221/2019, PEC 148/2015, PEC 8/2025);
2) Isenção do IR para rendimentos até R$ 5 mil (PL 1087/2025);
3) Fortalecimento da negociação coletiva (setores público e privado);
4) Retomada da ultratividade de acordos e convenções (PL 10572/2018, PL 2699/2019);
5) Negociação prévia para dispensa coletiva (PL 230/2023);
6) Homologação obrigatória das rescisões (PLs 8413/2017, 1397/2021, 2690/2025); 7) Regulamentação do trabalho por aplicativos (PLPs 12/2024 e 152/2025);
8) Regras sobre inteligência artificial (PL 2338/2023);
9) Novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/2024);
10) Aposentadoria especial (PLPs 42/2023 e 245/2019);
11) PLR – Participação nos Lucros e Resultados (PLs 581/2019 e 2683/2019);
12) Fim da contribuição previdenciária de aposentados do serviço público (PEC 6/2024).

Nas ameaças, tramita projetos que ameaçam a valorização do trabalho e ampliação de direitos com destaque para algumas:
1) ampliação da multifuncionalidade no trabalho (PL 5670/2019);
2) “Pelotização” dos contratos por tempo indeterminado;
3) Reforma administrativa (PEC 32/2020);
4) Limitação da contribuição sindical (PLs 1663, 2830 e 2099/2023);
5) Criação do “Simples Trabalhista” (PL 2234/2019 e PLP 125/2023);
6) Prorrogação de jornada insalubre (PL 417/2022);
7) Trabalho aos domingos e feriados (PL 5516/2023);
8) Criação de cooperativas de trabalho sem regulação adequada (PL 537/2019);
9) Regime híbrido de jornada (PL 4098/2021);
10) Ameaças aos concursos públicos (PLP 164/2012).

No segundo semestre exigirá do movimento sindical uma posição firme na defesa das instituições democráticas e da soberania do país. Uma postura necessária não apenas nos bastidores institucionais, mas também pela força organizada da sociedade civil, nas suas bases eleitorais para a sensibilização legislativa a priorizar uma agenda para o povo.

Aproveito para compartilhar duas agendas importantes para tal finalidade: Agenda Legislativa das Centrais Sindicais no Congresso Nacional 2025, elaborada pelo DIAP (https://tinyurl.com/4n3k46fp) e a Pauta da Classe Trabalhadora – Prioridades 2025, elaborada pelo DIEESE (https://tinyurl.com/n6e3cb3x)


*Jornalista, Analista Político e Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

FONTE: DIAP

https://www.diap.org.br/index.php/noticias/agencia-diap/92334-agenda-sindical-oportunidades-e-ameacas-em-2025

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Brasil registra criação de 166,6 mil postos de trabalho em junho

 

Abertura de empregos caiu 19,2% em relação a junho do ano passado
 
 
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

Carteira de trabalho digital.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Versão em áudio

A criação de emprego formal caiu em junho. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 166.621 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A criação de empregos caiu 19,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em junho de 2024, tinham sido criados 206.310 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. Em relação aos meses de junho, o volume foi o menor desde 2023, quando foram abertas 155.704 vagas. A comparação considera a metodologia atual do Caged, que começou em 2020.

Nos seis primeiros meses do ano, foram abertas 1.222.591 vagas. Esse resultado é 6,8% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores.

De janeiro a junho do ano passado, foram criados 1.311.751 postos de trabalho formais. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

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Setores

Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em junho.

A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 77.057 postos, seguidos pelo comércio, com 32.938 postos a mais. Impulsionada pela safra, a agropecuária vem em terceiro lugar, com a criação de 25.833 postos de trabalho.

Em quarto lugar está a indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 20.105 postos de trabalho. Por fim, o nível de emprego subiu na construção civil, com a abertura de 10.665 postos.

Destaques

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 41.477 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 12.821 vagas.

Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 17.421 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou o segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 1.218 vagas.

As estatísticas do Caged apresentadas a partir de 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.

Regiões

Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em junho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 76.332 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 36.405 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 23.876 postos, com a ajuda da safra. O Sul abriu 18.358 postos de trabalho, e o Norte criou 11.683 vagas formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, 26 das 27 registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+40.089 postos); Rio de Janeiro (+24.228) e Minas Gerais (+15.363). O único estado que fechou vagas foi o Espírito Santo, com a extinção de 3.348 postos, principalmente no setor de café. 

FONTE: Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-08/brasil-registra-criacao-de-1666-mil-postos-de-trabalho-em-junho

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Pensando a mobilidade do futuro – Murilo Pinheiro

 



Seminário sobre o trólebus como alternativa para o transporte público, a ser realizado no auditório do SEESP no dia 14 de agosto, traz à pauta preocupações centrais do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, incluindo a preservação ambiental.

A preocupação com o ir e vir dos cidadãos especialmente nas metrópoles e a preservação ambiental são duas questões cruciais para a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e seus sindicatos filiados, presentes no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, desde o seu lançamento em 2006.

O assunto entra mais uma vez em pauta no dia 14 de agosto, a partir das 13h30, quando o SEESP realiza o seminário “Trólebus: a resposta contemporânea para o futuro da mobilidade”. Aberto ao público, com entrada gratuita, a atividade, que acontece no auditório do sindicato, resgata a história do modal que vem demonstrando seu valor como alternativa sustentável ao transporte urbano movido a combustíveis fósseis e vem resistindo ao longo do tempo devido a aspectos técnicos e ambientais.

Num momento em que urgem as soluções para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater a crise climática em curso, a engenharia traz ao debate uma possibilidade tecnológica a ser levada efetivamente em consideração no enfrentamento desses desafios. Para que a ideia efetivamente prospere e ganhe a escala devida, é fundamental que haja planejamento e investimentos, com protagonismo da engenharia na tomada de decisões e execução.

Para abordar elementos dessa equação, o evento reúne um rol de autoridades no tema, incluindo profissionais do setor, gestores públicos, representantes da indústria e pesquisadores, que levarão em conta as questões econômicas e tecnológicas, além da qualidade de vida nas cidades.

Será certamente uma excelente oportunidade para um avanço relevante nessa discussão, que poderá gerar propostas objetivas e factíveis a serem postas em prática a bem dos habitantes dos municípios, especialmente de São Paulo, e do desenvolvimento local.

Completando a programação do evento, será feita ainda uma merecida homenagem ao engenheiro Antonio Vicente Albuquerque de Souza e Silva (1939-2025), referência nacional em transporte público elétrico. Sua trajetória é símbolo de dedicação, conhecimento e compromisso com o interesse público, especialmente em momentos de retrocesso, em que a mobilidade elétrica esteve ameaçada.

Participe conosco desse debate fundamental.

Murilo Pinheiro – presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) e da Federação Nacional da categoria (FNE)
 

Ministério do Trabalho e governo fazem estudos para reação se houver efeito de tarifa


Qualquer decisão só será tomada depois do dia 6, quando passam a valer as tarifas, disse Luiz Marinho


O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta segunda-feira, 4, que a sua pasta e o restante do governo estão conduzindo estudos para avaliar a eventual necessidade de reagir caso as tarifas sobre produtos brasileiros anunciadas pelos Estados Unidos entrem em vigor e produzam impactos. Qualquer decisão só será tomada depois do dia 6, quando passam a valer as tarifas, ele disse.


“Nós temos que aguardar as consolidações para poder tomar a decisão, para ter base real e concreta para tomar a decisão. Isso vale para todos os setores que ainda não saíram da lista de tarifas, a gente está olhando cada setor, evidentemente, no detalhe”, disse Marinho durante entrevista coletiva para comentar o Caged de junho.


O ministro lembrou que a incerteza sobre as medidas é grande. Ele disse que há estudos da indústria e do comércio nas mãos da pasta. A partir de uma relação de empresas que poderiam ser afetadas pelas tarifas, é possível projetar quais seriam as repercussões econômicas. O ministério e o governo podem, a partir disso, orientar a tomada de decisões, afirmou.


Marinho pediu que haja “tranquilidade” em relação ao tarifaço, afirmando que “o mundo não vai acabar.” Ele reiterou a disposição do governo brasileiro para negociar aspectos comerciais com os Estados Unidos e quaisquer outros países. Segundo o ministro, o próprio presidente norte-americano, Donald Trump, parece não estar totalmente convencido da decisão sobre as tarifas.


“Nós não enxergamos qualquer viabilidade em pensar um tarifaço da magnitude anunciada pelo presidente Trump. Aliás, ele próprio, acho, não tem tanta convicção, no sentido de que voltou atrás num bocado de setores relacionados”, disse o ministro do Trabalho.


PAT

 

Marinho afirmou ainda que é possível haver um prazo de transição para a limitação do Merchant Discount Rate (MDR) do vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA), como parte das mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).


“É possível que a gente considere um prazo de transição”, disse ele. “Estamos entrando em uma nova etapa de mês, espero que esse mês a gente consiga consolidar as mudanças.”


Escala 6×1

 

O ministro do Trabalho e Emprego também classificou a jornada 6×1 como a “mais cruel”. Mas, indagado durante entrevista coletiva nesta segunda-feira sobre se o governo vai dedicar esforços à pauta da mudança na jornada no segundo semestre, ele defendeu que qualquer mudança precisa respeitar as necessidades de cada setor econômico.


“Tranquilizando o mundo empresarial, sempre em qualquer jornada máxima e qualquer grade curricular de jornada, você tem que respeitar as necessidades dos setores econômicos, porque tem atividade que necessita de funcionar 24 horas por dia, 365 dias do ano”, disse o ministro. “Mas não significa que o trabalhador, que a trabalhadora, tem que cumprir essa jornada.”


Na entrevista coletiva para comentar os dados do Caged de junho, Marinho disse que é possível reduzir a jornada máxima de trabalho do Brasil. Com isso, pode-se introduzir a possibilidade de acabar, “de uma vez ou gradativamente”, com a jornada 6×1, ele afirmou.


O ministro defendeu o papel de negociações e convenções coletivas para pensar a grade da jornada de cada categoria. “Então, acho que esse é um importante recado para ser considerado, e não achar que nós vamos ter uma lei que vai enquadrar os horários, que aí seria muito difícil, imagino eu”, disse.

 

Fonte: Estadão Conteúdo - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br