Josué Gomes da Silva também diz que reindustrialização deve ser prioridade do novo governo
Entrada de Josué Gomes da Silva como o novo
presidente da Federação das Indústrias de São Paulo
(Fiesp) deverá resultar em uma mudança no foco da
instituição, o que inclui a defesa de um maior
investimento do governo na infraestrutura do país. A
Fiesp era comandada por Paulo Skaf,- que apoiou o
golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff e
que deixou a instituição para se filiar ao
Republicanos. O objetivo é ser o vice na chapa
encabeçada pelo ex-ministro Tarcísio Gomes de
Freitas, indicado por Jair Bolsonaro para disputar o
governo de São Paulo.
O investimento privado em infraestrutura é
fundamental e deve ser potencializado o máximo
possível. Mas não se pode acreditar que o
investimento público é desnecessário”, disse o
economista-chefe da Fiesp, Igor Rocha, ao jornal O
Estado de S. Paulo. Segundo ele, o Brasil precisa de
cerca de R$ 290 bilhões de investimentos anuais
(4,3% do PIB) para melhorar a infraestrutura e não
investe sequer R$ 130 bilhões (menos de 2% do PIB).
“Não cobrimos sequer a depreciação dos ativos de
infraestrutura do País, assim temos uma contração do
estoque do total de infraestrutura sobre o PIB”,
disse o economista. Segundo a reportagem, em 1980, o
estoque da infraestrutura correspondia a cerca de
56% do Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente este
índice é de apenas 36%.
Além da cobrança por mais recursos para a
infraestrutura, Josué também pretende pressionar o
governo federal para incentivar a reindustrialização
do país.” Hoje, a indústria de transformação
responde por apenas 11% do PIB – já foi o dobro no
passado”, ressalta a reportagem.
Fonte: Brasil247 - Do Blog de Noticias da CNTI
Nenhum comentário:
Postar um comentário