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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Desemprego continua elevado mesmo com custo menor do trabalho

O economista e professor de universitário Marcio Pochmann afirma que Bolsonaro quer legalizar a fraude contra o trabalhador


Em 2014, o custo do trabalho no Brasil equivalia a 36% do pago pelos patrões nos EUA. Com a “deforma trabalhista de Temer”, tuíta o economista e professor de Economia Marcio Pochmann, o custo caiu para 24%, em 2019, “sem elevar o nível de emprego assalariado formal, que atualmente responde somente por 1/3 do total da ocupação nacional no setor privado”.


Mas, determina a Lei de Murphy, não há nada tão ruim que não possa piorar. “Enquanto a deforma trabalhista de Temer buscou legalizar a informalidade, a proposta atual de Bolsonaro trata de legalizar a fraude nos contratos de trabalho. Não terá força para elevar o nível de emprego, favorecendo só o patronato, com a liberação da precarização no trabalho”, completa o economista.


Em outro tuíte, Pochmann compara: “Da União Europeia vem a posição oficial de que o trabalhador de aplicativo deva ser compreendido como empregado, portanto sindicalizável. Já no Brasil, o Governo Bolsonaro trata da liberalização do patronato para substituir a relação salarial pela relação crédito-débito.”

 

Fonte: Monitor Mercantil - Do Blog de Notícias da CNTI

 

https://cnti.org.br/html/noticias.htm#Desemprego_continua_elevado_mesmo_com_custo_menor_do_trabalho 


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