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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Presença social dos Sindicatos – João Guilherme Vargas Netto

  

João Guilherme Vargas Netto. Consultor sindical de entidades de trabalhadores.

O trabalho humano é o fundamento da vida em sociedade. Embora essencial, não é reconhecido – assim como o ar que se respira.

Algo parecido e agravado pelo interesse material oportunista acontece com a ação sindical dos trabalhadores.

O movimento sindical e sua institucionalidade passam despercebidos e apenas em ocasiões muito especiais projetam-se na consciência e na compreensão das pessoas, muitas vezes em um registro negativo.

Cabe às direções sindicais compreender estes fatos e trabalhar para superar estas limitações.

Em particular, as direções devem se preocupar em não admitir o isolamento social do Sindicato, rompendo as cercaduras (ideológicas, econômicas, políticas e sociais) que o condenariam ao gueto.

Para tanto é necessário em primeiro lugar o laço forte entre elas e a base dos trabalhadores formais associados, representando a todos com vínculos formais de emprego, em categorias estabelecidas e ampliando esta representação ao conjunto da mão de obra – empregada, desempregada e   aposentada, que tenham ou tenham tido vínculos formais ou informais de emprego.

As Centrais Sindicais já deram um exemplo forte desta múltipla conexão quando reivindicaram e conseguiram estabelecer a política de valorização do salário-mínimo, o maior marco da presença social do movimento sindical dos trabalhadores no Brasil.

João Guilherme Vargas Netto. Consultor sindical de entidades de trabalhadores.

FONTE: Agência Sindical

 

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