Resultado vem após dois anos de desaceleração.
Crescimento reflete retomada da economia e aumento
na demanda por mão de obra em diferentes segmentos
Após dois anos de desaceleração, a geração de
empregos formais no Brasil voltou a crescer em 2024,
com um saldo positivo de 1,69 milhão de vagas com
carteira assinada, um crescimento de 16,5% em
relação ao saldo registrado em 2023. Os dados foram
divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), segundo o Metrópoles, e
indicam um movimento de recuperação no mercado de
trabalho, impulsionado principalmente pelo setor de
serviços, que liderou as contratações.
Todos os cinco grandes grupamentos econômicos
apresentaram crescimento no número de empregos
formais ao longo do ano. O setor de serviços, que
historicamente concentra grande parte das
contratações no país, criou 929.002 postos de
trabalho. O comércio gerou 336.110 novas vagas,
seguido pela indústria (306.889), construção civil
(110.921) e agropecuária (10.808). O crescimento
reflete uma retomada da economia e um aumento na
demanda por mão de obra em diferentes segmentos.
Dezembro tem retração - Apesar dos números
positivos no acumulado do ano, dezembro de 2024
registrou um saldo negativo de 535.547 postos de
trabalho com carteira assinada. O mês fechou com
1.524.251 admissões contra 2.059.798 desligamentos,
marcando a maior queda para o período desde o início
da série histórica em 2020. O Ministério do Trabalho
e Emprego (MTE) destacou que a retração já era
esperada, pois historicamente há um aumento de
demissões no último mês do ano. “Em termos
relativos, a variação relativa apresentada para
dezembro de 2024 é de -1,12%, similar à observada em
períodos anteriores de crescimento de emprego",
apontou o ministério.
Salário médio cresce - O levantamento do
Caged também revelou um aumento no salário médio
real do trabalhador em 2024. O valor registrado foi
de R$ 2.177,96, representando um crescimento de R$
55,02 (+2,59%) em relação ao ano anterior, quando o
salário médio era de R$ 2.122,94.
No entanto, a diferença salarial entre trabalhadores
típicos e não típicos ainda é expressiva. Enquanto
os empregados com contratos tradicionais receberam,
em média, R$ 2.211,13 (1,5% acima da média geral),
os trabalhadores considerados não típicos – aqueles
em vínculos flexíveis ou informais – tiveram
rendimento médio de R$ 1.941,72, o que representa
uma remuneração 10,8% menor que a média do mercado
formal.
Fonte: Brasil247 - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br
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