Trabalhadores devem receber até o dia 30 de novembro a primeira parcela do 13º salário. Cerca de 87,7 milhões de pessoas, entre aposentados, trabalhadores formais, pensionistas e beneficiários do INSS, receberão o benefício. Valor médio pago será de R$ 3.057,00.
Este ano, informa o Dieese, o 13º injetará R$ 291 bilhões no mercado. O valor trará impactos positivos ao comércio, serviços e a outros setores. O economista Rodolfo Viana, responsável pela subseção do Dieese no Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, afirma: “Apesar do 13º não ser dinheiro novo, uma vez que já está programado seu pagamento, traz impactos positivos no final do ano. Em regra, o setor que mais se beneficia é o comércio”.
Pagamento – O benefício sai em duas parcelas. A primeira, nesta quinta (30), sem descontos. Já a segunda, até o dia 20 de dezembro, tem os descontos de lei.
Segundo Viana, a primeira parcela aumenta as compras. “Estamos em um momento de aumento nos empregos. Já foram gerados 1,7 milhão de vagas formais até outubro. Somando-se a isso o ganho real no salário mínimo, o programa Desenrola, com renegociações de dividas de pessoas com nome negativado, a lógica é haver crescimento nas vendas”, avalia.
Gastos – No geral, segundo o economista do Dieese, os trabalhadores investem o 13º salário em bens de menor valor ou pagamento de dívidas.
Conquista – O 13º é conquista da classe trabalhadora. Em 1962, categorias fizeram greve geral, pelo Abono Natalino. Após oito dias de paralisação, o direito foi conquistado. No mesmo ano, o presidente João Goulart sancionou o Lei 4.090, que legalizou o benefício.
Direito – É direito do funcionário receber os valores correspondentes ao tempo trabalhado e dever da empresa pagar até a data-limite. Caso o trabalhador não receba a primeira parcela até quinta (30), deverá procurar o Sindicato ou o Ministério do Trabalho. Sindicatos de cada categoria estão atentos pra orientar e assegurar os pagamentos.
MAIS – Site do Dieese.
FONTE: Agência Sindical
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