O Dieese publicou o resultado mensal da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. No levantamento da entidade, a cesta aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas. O maior valor ultrapassou R$ 600,00.
A cesta mais cara de abril foi encontrada em
Florianópolis, ao custo de R$ 643,53. São Paulo (R$
632,61), Porto Alegre (R$ 626,11), Rio de Janeiro
(R$ 622,04) e Vitória (R$ 610,98) vêm logo na
sequência. A cesta com menor valor foi a de
Salvador, saindo por R$ 457,56.
Para o Dieese, as principais variações nos custos se
deram no quilo da carne bovina e no açúcar, com
aumento em 15 cidades; seguidos por café em pó, óleo
de soja e manteiga, que tiveram alta em 14 cidades.
Salário – Diante do aumento na cesta básica de
alimentos, a entidade aponta que o salário mínimo
vigente no País deveria ser de R$ 5.330,69, o que
corresponde a 4,85 vezes o piso em vigor. Em março,
o Dieese estimava que o mínimo deveria ter sido R$
5.315,74. O levantamento considera o valor
necessário para compra dos alimentos básicos para a
sobrevivência de uma família de quatro pessoas,
sendo dois adultos e duas crianças.
São Paulo – Com dados da capital paulista, o estudo
mostra que a carne bovina subiu 5,65% em relação a
março. Em seguida, aparecem manteiga (2,36%), açúcar
refinado (2,07%), óleo de soja (1,98%), farinha de
trigo (1,78%), café em pó (1,47%) e feijão
carioquinha (0,29%). A variação nos últimos 12 meses
aponta para uma alta de 13,73% no valor total da
cesta.
Mais – Acesse o site do Dieese.
Fonte: Agência Sindical - Do Blog de Notícias da Cnti - cnti.org.br
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