Presidentes
das 6 maiores centrais sindicais do Brasil (CUT, UGT, CTB, Força
Sindical, CSB e Nova Central) enviaram uma carta a Michel Temer nesta
2ª feira (16.jan).
Os
sindicalistas pressionam para que o projeto sobre alterações nas leis
trabalhistas seja analisado sem urgência pelos congressistas.
“Dada
a relevância do tema, consideramos fundamental estabelecer com os
trabalhadores e seu movimento, com o conjunto da sociedade, com o
governo e o Congresso Nacional, um amplo e democrático processo de
debate e negociação acerca desse projeto de lei”, diz 1 trecho do
documento.
Assinam
a carta os presidentes Vagner Freitas (CUT), Ricardo Patah (UGT),
Adilson Araújo (CTB), Paulinho da Força (Força Sindical), Antonio Neto
(CSB) e José Calixto Ramos (Nova Central).
Na
semana passada, o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira,
encontrou-se com todos os dirigentes. Foi à sede de 5 centrais
sindicais. Apenas não visitou a CUT, mas recebeu o presidente Vagner
Freitas em Brasília. O governo está empenhado em garantir a aprovação do
projeto ainda em 2017.
Leia abaixo a íntegra da carta que será entregue ao presidente pelos sindicalistas ou clique aqui para ler o documento original.
“Senhor Presidente,
O
governo de Vossa Excelência enviou ao Congresso Nacional um pacote de
propostas de reforma da legislação trabalhista (PL 6787/2016), versando
sobre temas que refletem consideravelmente nas condições de vida e
trabalho de milhões de trabalhadores brasileiros, na negociação
coletiva, na economia e nas alternativas de desenvolvimento nacional.
Dada
a relevância do tema, consideramos fundamental estabelecer com os
trabalhadores e seu movimento, com o conjunto da sociedade, com o
governo e o Congresso Nacional, um amplo e democrático processo de
debate e negociação acerca desse projeto de lei.
Assim
sendo, as centrais sindicais que subscrevem a presente, vem, em
uníssono, demandar de Vossa Excelência que a tramitação do PL 6787/2016
nas duas casas do Parlamento seja pela via regular, normal, evitando-se o
açodamento da urgência prevista no parágrafo 1º do artigo 64 da
Constituição Federal, possibilitando, assim, a devida participação
sindical e da sociedade num tema sensível e central ao mundo do
trabalho.
Sendo o que temos para o momento, enviamos nossas cordiais saudações.
Atenciosamente,
Vagner
Freitas (CUT), Ricardo Patah (UGT), Adilson Araújo (CTB), P
FONTE: Do Jornal Tribuna da Imprensa (http://www.tribunadaimprensasindical.com/2017/01/sindicatos-pressionam-por-reforma.html)
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