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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal e para celebrar os 62 anos da Petrobras.


Na primeira manifestação convocada pela Frente Brasil Popular, formada por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos progressistas, milhares de militantes tomaram as ruas do Brasil neste sábado, 03 de outubro, em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal e para celebrar os 62 anos de um dos alvos preferidos dos privatistas: a Petrobras.
 foto Roberto Parizotti


Cerca de 10 mil pessoas partiram da sede da empresa, na Avenida Paulista, em marcha até a Praça da Sé, marco da luta pela democratização do país.

Várias entidades classistas e do movimento social e popular se fizeram presentes, além de parlamentares e representantes políticos do PT, PCdoB, PDT e PCO.

Secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, destacou que o papel que as campanhas salariais terão neste segundo semestre como fomentadoras da retomada do desenvolvimento no país.

“O Brasil cresceu nos últimos 20 anos porque houve um aumento na renda das famílias e esse aumento veio, de um lado, por conta das políticas públicas e, por outro, dos aumentos reais conquistados pela classe trabalhadora. Quando o trabalhador melhora sua renda, ele consegue consumir mais, faz com que a indústria produza mais, o comércio venda mais e o país cresça. Se a gente voltar ao que foi os anos de 1980, em que os patrões visavam arrochar salário, nós vamos afundar na crise. As campanhas salariais deste ano, especialmente do segundo semestre, vão além dos ganhos particulares, jogam decisivamente pelo futuro do Brasil”, definiu.



Para o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), há duas agendas no Brasil  em disputa:

“Uma quer defender as conquistas sociais dos últimos 13 anos, a outra quer desconstruir. Uma quer defender a juventude e implementar o Plano Nacional de Educação, a outra que diminuir a idade penal. Uma quer mais moradias, outra quer tirar dinheiro dos programas sociais. Eles querem retirar direitos dos trabalhadores, defendem a terceirização, e nós somos contra. Eles querem retirar um golpe na presidenta legalmente eleita e nós estamos nas ruas em defesa da democracia”, afirmou. 

Fonte: site da CUT (www.cut.org.br)

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