EDITAL DE
CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES: O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de
Joalheria e Lapidação de Pedras Preciosas de Extração Mármores Calcários e
Pedreiras do Município de Petrópolis, inscrito no CNPJ sob o nº 30.202.733/0001
-70, comunica a todos os associados estarem abertas as inscrições para as
eleições sindicais, para composição dos cargos da Diretoria e Suplentes,
Conselho Fiscal e Suplentes, a serem realizadas no dia 07 de junho de 2017, no
horário compreendido entre 07: 00 horas às 19:00 horas, com urna fixa na sede
do Sindicato, sito a Rua 16 de Março, nº 114, sala 102, Centro, Petrópolis, RJ
e, em caso de concorrer mais de uma chapa ao pleito, outra urna itinerante
percorrendo as empresas.Em caso de haver somente uma chapa registrada para as
eleições, na forma do previsto no artigo 531, § 2º da CLT, a Assembleia se
instalará, com urna fixa na sede do Sindicato, às 16:00 horas, em primeira
convocação e duas horas depois, às 18:00
horas, em segunda e última convocação, com qualquer número de eleitores,
podendo a Assembleia Geral eleger, por aclamação, na forma do artigo 96 do
Estatuto Social, os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal.As inscrições das
chapas deverão ser feitas na Rua 16 de Março, nº 114, sala 102, Centro,
Petrópolis, RJ, a partir da data de publicação deste edital e até 23 de maio de
2017, das 08:30 horas às 12:30 horas. O requerimento do registro das chapas
deverá ser acompanhado de todos os requisitos exigidos pelo estatuto, sendo
certo que, conforme decidido em Assembléia Geral Extraordinária, realizada no
dia 05 de maio de 2017, excepcionalmente, para essas eleições, a permissão,
pela Assembleia Geral, em caso de inscrição de chapa única, a possibilidade de
se inscrever chapa sem o número total de componentes, desde que, composta de
candidatos à Diretoria e Conselho Fiscal. O registro das chapas far – se – á
exclusivamente na secretaria do Sindicato, com o requerimento de registro de
chapas, assinado por 2 (dois) representantes designados pelas chapas, em duas
vias e instruído com os seguintes documentos:a) ficha individual de
qualificação, com a respectiva assinatura do candidato, que deverá conter os
seguintes dados: nome completo, estado civil, residência, sexo, data de
nascimento e no caso de trabalhador na ativa, nome e endereço da empresa em que
trabalha, data de admissão na empresa, data de filiação ao Sindicato e número
de matrícula no Sindicato; b) cópia da Carteira
de Trabalho e Previdência Social, onde constem a qualificação civil,
verso e anverso e o contrato de trabalho; c)
documento que comprove o nº do PIS do candidato; d) comprovante de
residência. Será proclamada eleita a chapa que obtiver o maio número de votos.
O prazo para impugnação das chapas é de cinco dias a contar da data do edital
de publicação das chapas inscritas. A impugnação de qualquer candidato,
obrigatoriamente, será proposta através de requerimento por escrito, dirigida
ao Presidente da Comissão Eleitoral, contendo as razões fundamentadas da
impugnação, versando sobre impedimento de elegibilidade previstos neste
Estatuto, só podendo impugnar candidaturas os filiados em condições de votar. O
prazo para impugnação de candidatura é de 5 (cinco) dias, contados da
publicação da relação nominal das chapas registradas. O Edital de Convocação
para as eleições foi mandado publicar no Jornal Tribuna de Petrópolis, do dia
06 de maio de 2017 e está afixado no quadro de avisos do Sindicato. Petrópolis,
06 de maio de 2017. Sebastião Braz de Souza – presidente da Junta Governativa
do Sindicato.
Translate
domingo, 7 de maio de 2017
terça-feira, 2 de maio de 2017
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES: O Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias de Joalheria e Lapidação de Pedras Preciosas de Extração
Mármores Calcários e Pedreiras do Município de Petrópolis, inscrito no CNPJ sob
o nº 30.202.733/0001 -70, convoca a todos os associados para comparecerem a
Assembleia Geral extraordinária,que ocorrerá, no dia 05 de maio de 2017, às
17:30 h, sito a Rua Dezesseis de Março, nº 114/102, Centro, Petrópolis, RJ, em
primeira convocação, para que, no qurum
estatutário deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Excepcionalmente, para
s próximas eleições, a permissão, pela Assembleia Geral, em caso de inscrição
de chapa única, a possibilidade de se inscrever chapa sem o número total de
componentes, desde que, composta de candidatos à Diretoria e Conselho Fiscal.
b) Confirmação, ou não, nos nomes indicados pelo presidente do Sindicato, para
comporem a Comissão Eleitoral. Em caso de não ocorrer o quorum na primeira convocação, se aguardará a segunda convocação às
18:00 h e, terceira convocação ás 18:30 h. Petrópolis, 02 de maio de 2017.
Sebastião Braz de Souza – presidente da Junta Governativa do Sindicato. Este
edital está afixado no quadro de avisos do Sindicato e foi mandado publicar no
Jornal Tribuna de Petrópolis, do dia 03 de maio de 2017.
A origem e o significado do 1º de Maio
A origem e o significado do 1º de Maio
“Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”. Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores.
"Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais''. Adolf Fischer, 30 anos, jornalista.
“Em que consiste meu crime? Em ter trabalhado para a implantação de um sistema social no qual seja impossível o fato de que enquanto uns, os donos das máquinas, amontoam milhões, outros caem na degradação e na miséria. Assim como a água e o ar são para todos, também a terra e as invenções dos homens de ciência devem ser utilizadas em benefício de todos. Vossas leis se opõem às leis da natureza e utilizando-as roubais às massas o direito à vida, à liberdade e ao bem-estar”. George Engel, 50 anos, tipógrafo.
“Acreditais que quando nossos cadáveres tenham sido jogados na fossa tudo terá se acabado? Acreditais que a guerra social se acabará estrangulando-nos barbaramente. Pois estais muito enganados. Sobre o vosso veredicto cairá o do povo americano e do povo de todo o mundo, para demonstrar vossa injustiça e as injustiças sociais que nos levam ao cadafalso”. Albert Parsons lutou na guerra da secessão nos EUA.
As corajosas e veementes palavras destes quatro líderes do jovem movimento operário dos EUA foram proferidas em 20 de agosto de 1886, pouco após ouvirem a sentença do juiz condenando-os à morte. Elas estão na origem ao 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores. Na atual fase da luta de classes, em que muitos aderiram à ordem burguesa e perderam a perspectiva do socialismo, vale registrar este marco histórico e reverenciar a postura classista destes heróis do proletariado. A sua saga serve de referência aos que lutam pela superação da barbárie capitalista.
A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.
Greve geral pela redução da jornada
Esta vitória parcial impulsionou ainda mais esta luta. A partir de 1850, surgem as vibrantes Ligas das Oito Horas, comandando a campanha em todo o país e obtendo outras conquistas localizadas. Em 1884, a Federação dos Grêmios e Uniões Organizadas dos EUA e Canadá, futura Federação Americana do Trabalho (AFL), convoca uma greve nacional para exigir a redução para todos os assalariados, “sem distinção de sexo, ofício ou idade”'. A data escolhida foi 1º de Maio de 1886 - maio era o mês da maioria das renovações dos contratos coletivos de trabalho nos EUA.
A greve geral superou as expectativas, confirmando que esta bandeira já havia sido incorporada pelo proletariado. Segundo relato de Camilo Taufic, no livro “'Crônica do 1º de Maio”, mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil operários saíram às ruas para exigir a redução. Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas.
“Chumbo contra os grevistas”, prega a imprensa
Mas a batalha não foi fácil. Em muitas locais, a burguesia formou milícias armadas, compostas por marginais e ex-presidiários. O bando dos “'Irmãos Pinkerton” ficou famoso pelos métodos truculentos utilizados contra os grevistas. O governo federal acionou o Exército para reprimir os operários. Já a imprensa burguesa atiçou o confronto. Num editorial, o jornal Chicago Tribune esbravejou: “O chumbo é a melhor alimentação para os grevistas. A prisão e o trabalho forçado são a única solução possível para a questão social. É de se esperar que o seu uso se estenda”.
A polarização social atingiu seu ápice em Chicago, um dos pólos industriais mais dinâmicos do nascente capitalismo nos EUA. A greve, iniciada em 1º de Maio, conseguiu a adesão da quase totalidade das fábricas. Diante da intransigência patronal, ela prosseguiu nos dias seguintes. Em 4 de maio, durante um protesto dos grevistas na Praça Haymarket, uma bomba explodiu e matou um policial. O conflito explodiu. No total, 38 operários foram mortos e 115 ficaram feridos.
Os oito mártires de Chicago
Apesar da origem da bomba nunca ter sido esclarecida, o governo decretou estado de sítio em Chicago, fixando toque de recolher e ocupando militarmente os bairros operários; os sindicatos foram fechados e mais de 300 líderes grevistas foram presos e torturados nos interrogatórios. Como desdobramento desta onda de terror, oito líderes do movimento - o jornalista Auguste Spies, do “'Diário dos Trabalhadores”', e os sindicalistas Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe - foram detidos e levados a julgamento. Eles entrariam para a história como “Os Oito Mártires de Chicago”.
O julgamento foi uma das maiores farsas judiciais da história dos EUA. O seu único objetivo foi condenar o movimento grevista e as lideranças anarquistas, que dirigiram o protesto. Nada se comprovou sobre os responsáveis pela bomba ou pela morte do policial. O juiz Joseph Gary, nomeado para conduzir o Tribunal Especial, fez questão de explicitar sua tese de que a bomba fazia parte de um complô mundial contra os EUA. Iniciado em 17 de maio, o tribunal teve os 12 jurados selecionados a dedo entre os 981 candidatos; as testemunhas foram criteriosamente escolhidas. Três líderes grevistas foram comprados pelo governo, conforme comprovou posteriormente a irmã de um deles (Waller).
A maior farsa judicial dos EUA
Em 20 de agosto, com o tribunal lotado, foi lido o veredicto: Spies, Fisher, Engel, Parsons, Lingg, Fielden e Schwab foram condenados à morte; Neebe pegou 15 anos de prisão. Pouco depois, em função da onda de protestos, Lingg, Fielden e Schwab tiveram suas penas reduzidas para prisão perpétua. Em 11 de novembro de 1887, na cadeia de Chicago, Spies, Fisher, Engel e Parsons foram enforcados. Um dia antes, Lingg morreu na cela em circunstâncias misteriosas; a polícia alegou “suicídio”. No mesmo dia, os cinco “'Mártires de Chicago” foram enterrados num cortejo que reuniu mais de 25 mil operários. Durante várias semanas, as casas proletárias da região exibiram flores vermelhas em sinal de luto e protesto.
Seis anos depois, o próprio governador de Illinois, John Altgeld, mandou reabrir o processo. O novo juiz concluiu que os enforcados não tinham cometido qualquer crime, “tinham sido vitimas inocentes de um erro judicial”. Fielden, Schwab e Neebe foram imediatamente soltos. A morte destes líderes operários não tinha sido em vão. Em 1º de Maio de 1890, o Congresso dos EUA regulamentou a jornada de oito horas diárias. Em homenagem aos seus heróis, em dezembro do mesmo ano, a AFL transformou o 1º de Maio em dia nacional de luta. Posteriormente, a central sindical, totalmente corrompida e apelegada, apagaria a data do seu calendário.
Em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que havia sido fundada dois anos antes e reunia organizações operárias e socialistas do mundo todo, decidiu em seu congresso de Bruxelas que “no dia 1º de Maio haverá demonstração única para os trabalhadores de todos os países, com caráter de afirmação de luta de classes e de reivindicação das oito horas de trabalho”. A partir do congresso, que teve a presença de 367 delegados de mais de 20 países, o Dia Internacional dos Trabalhadores passou a ser a principal referência no calendário de todos os que lutam contra a exploração capitalista.
Fonte:
Por Altamiro Borges
Assinar:
Postagens (Atom)