Secretária Sônia Maria Zerino reforça ganhos de produtividade e bem-estar com redução da jornada de trabalho, sobretudo para as mulheres, que cumprem dupla jornada por culpa de tradições culturais reacionárias e persistentes
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) participou, nesta segunda-feira (5), da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, que debateu a redução da jornada de trabalho e a modernização do Estatuto do Trabalho (SUG 12/2018). O evento, requerido pelo senador Paulo Paim (PT-RS), reuniu especialistas e lideranças sindicais para discutir modelos mais justos, como a escala 4x3, em substituição ao desgastante regime 6x1.
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A Secretária para Assuntos de Trabalho da Mulher, da Juventude e do
Idoso da CNTI, Sônia Maria Zerino, integrou a mesa de debatedores e
destacou os impactos positivos da redução da jornada para os
trabalhadores da indústria:
Estudos demonstram que empresas que adotaram jornadas menores tiveram um
aumento de eficiência, com redução de faltas e acidentes de
trabalho", afirmou.
Zerino também reforçou a necessidade de atualizar a legislação
trabalhista: “Discutir a redução da jornada de trabalho é garantir
melhorias na qualidade de vida principalmente das mulheres. Com duplas
jornadas, as mulheres seriam impactadas de forma positiva com a redução
de jornada sem a redução de salário. Mas ainda é necessário estabelecer
a cultura da divisão das responsabilidades domésticas na sociedade para
que essa injustiça não se perpetue, reforçou a líder sindical.
“Temos que cobrar nossos deputados e senadores, nas suas respectivas
bases eleitorais, para exigir que pautas civilizatórias como esta
encontrem o indispensável apoio parlamentar. É hora de pressionar o
Congresso e fortalecer o diálogo social! Somente com união e
determinação construiremos um país mais justo, solidário e sustentável”,
alertou a dirigente da CNTI.
Dados comprovam vantagens da redução da jornada
Durante o debate, foram apresentados diversos casos de empresas e nações que reduziram a carga horária semanal registrando aumento na produtividade e melhoria na saúde mental dos trabalhadores. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) ressaltou que modelos mais flexíveis são essenciais na era da Quarta Revolução Industrial, em que a exaustão física e mental diminui a competitividade das empresas.
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Assessoria de Comunicação da CNTI
FONTE: Site da CNTI (Confederação dos Trabalhadores na Indústria) https://cnti.org.br
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