Brasília foi palco, nesta quinta-feira
(14), de mais uma etapa da mobilização
sindical pela revogação das reformas
Trabalhista, Previdenciária e da Lei
13.429/17, que instituiu a terceirização
irrestrita no país. O movimento,
iniciado no início do ano passado, reúne
lideranças sindicais de diversas
categorias e regiões do Brasil.
Ao longo dos últimos meses, foram
promovidas reuniões e plenárias, em
grande parte virtuais, que resultaram na
criação de uma comissão composta por
oito dirigentes sindicais. Entre eles,
Djavan Marques, presidente do STIEML/SB
e secretário da FTIEMG, que integra
também o quinto grupo da CNTI. A
comissão coordenou a elaboração de um
manifesto, que já conta com mais de mil
assinaturas de sindicalistas de todo o
país, exigindo a revogação imediata das
medidas.
Em Brasília, os representantes
entregaram o documento ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do
Planalto, e ao presidente da Câmara dos
Deputados, Hugo Motta. Durante a tarde,
uma audiência pública na Comissão de
Trabalho da Câmara, requerida pela
deputada Erika Kokay (PT-DF), reuniu
dezenas de dirigentes sindicais e
possibilitou um amplo debate sobre os
impactos das reformas e os próximos
passos da mobilização.
Segundo os organizadores, a audiência
reforçou a necessidade de ampliar a
pressão sobre o governo e o Congresso
Nacional para que a discussão sobre a
revogação seja tratada como prioridade.
“A luta agora é fortalecer o
movimento e garantir que os
trabalhadores não continuem arcando com
os prejuízos dessas reformas nocivas”,
destacou Djavan Marques.
As entidades sindicais anunciaram que
novas ações e mobilizações devem ocorrer
nos próximos meses para manter a pauta
em evidência e cobrar a revogação das
medidas que, segundo os trabalhadores,
precarizaram as relações de trabalho em
todo o país.
FONTE: Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br/html
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