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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

GREVE NA GRÉCIA

Greve Geral: Trabalhadores gregos, tomando as ruas, iniciam greve geral de 48 horas.


Os sindicatos convocaram dois dias de protesto em resposta às medidas adicionais de cortes de receita, previdência e mais impostos, da mesma forma que as demissões de funcionários públicos e redução de salários no setor privado, adotadas para que a Grécia possa reduzir o déficit de 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 ao 8,5% este ano.

Trabalhadores de várias categorias profissionais na Grécia começaram hoje, 19 de outubro de 2011, uma greve geral de 48 horas, que deve paralisar a atividade econômica do país, incluindo o fechamento do espaço aéreo e coleta de lixo, os primeiros a aderir à paralisação foram os jornalistas.


A Polícia de Atenas instalou uma cerca metálica na entrada do Parlamento. Nos arredores do prédio, um grande contingente de policiais das tropas de choque está de prontidão, pois os manifestantes se concentram principalmente em frente à Câmara.

A indústria, o ensino, sítios arqueológicos e museus, bancos, ministérios, tribunais e serviços públicos estão praticamente paralisados pela falta de trabalhadores.

O protesto é uma reação ao pacote elaborado pelo governo, com novos cortes de gastos para combater o endividamento. As medidas incluem a demissão de funcionários públicos, o aumento de impostos e taxas, além da redução de gastos.

No pacote, há ainda a previsão de cortes de salários e benefícios para aposentados.

A proposta será votada pelo Parlamento da Grécia ainda esta semana, segundo estimativa das autoridades. Para os  sindicatos, os cortes prejudicam a economia grega e intensificam os problemas com a dívida.

Greves anteriores paralisaram o país, com a suspensão dos serviços de transporte público, o fechamento de locais de turismo e o acúmulo de lixo pelas ruas. A economia da Grécia se sustenta principalmente no turismo. Porém, as revoltas constantes geradas pela instabilidade econômica têm afetado o setor.

A comunidade internacional cobra da Grécia reações para reduzir o déficit público – que ultrapassa em três vezes o valor permitido pela União Europeia – e para diminuir a dívida pública calculada em 350 bilhões de euros.
A União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) avisaram que o governo da Grécia tem de promover reformas estruturais, uma exigência para a autorização do uso do fundo europeu de 110 bilhões de euros, que representa a principal forma de financiamento do Estado grego.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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