Translate

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

A REPRESENTAÇÃO SINDICAL ESTÁ DESMORONANDO COM O APOIO DOS TRABALHADORES

 A alguns dias atrás recebi esta imagem:

 

 

O que está escrito é uma pura realidade muitos sindicatos estão prestes a acabar e muitos outros, já sequer tem direção efetivada, como é o nosso caso.

A categoria de nosso Sindicato tem até o dia 30 de dezembro de 2024 para registrar uma Diretoria junto ao Ministério do Trabalho porque se não o fizer será "cassado".

Nenhum trabalhador da Categoria se manifesta  na intenção de colaborar com a permanência da Entidade, mas querem continuar a receber os valores dos pisos e dos benefícios da Convenção Coletiva que chamam de 'dissídio".

Talvez só saberão da importância de  ter representação sindical a partir de janeiro de 2024 se o Sindicato for extinto.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Globo mente descaradamente ao atribuir à "reforma trabalhista de Temer" desemprego de 6,8%


Editorial da família Marinho no jornal O Globo espanca dados do IBGE, que mostram que o desemprego subiu nos governos Michel Temer e Bolsonaro, para defender reforma neoliberal que roubou direitos dos trabalhadores


Em editorial neste domingo (15), o jornal O Globo - porta-voz político da família Marinho - mentiu descaradamente para tentar minimizar o efeito Lula na economia, que levou a taxa de desemprego a 6,8% no trimestre encerrado em julho. O índice, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o menor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.


Sem pudor algum, o editorial afirma que "entre as hipóteses levantadas para explicar a criação de vagas formais, a mais provável é a reforma trabalhista feita pelo governo Michel Temer".


"Aprovada em 2017, ela desestimulou a indústria do litígio trabalhista. Com menos insegurança jurídica, houve queda no número de processos trabalhistas “aventureiros”, e as empresas se sentiram mais confiantes para contratar funcionários com carteira assinada", segue O Globo, na maior cara de pau, dizendo que "esse é o principal legado das mudanças".


Ao defender a tese, a família Marinho espanca os dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD Contínua), apresentados em 30 de agosto.


O histórico da pesquisa mostra a queda acentuada do desemprego desde o início do governo Lula 3, que retoma índices do governo Dilma Rousseff (PT) em 2012 - quando teve início o estudo -, após a explosão do desemprego com Temer e Jair Bolsonaro (PL).


O IBGE mostra que no mesmo período - maio, junho e julho - em 2012, o desemprego atingia 7,5% da população, seguido num patamar abaixo dos 9% até 2015.


Em 2016, já sob a sombra do golpe de Temer contra Dilma, o desemprego começou a escalar e a taxa foi a 11,7% no trimestre.


Em 2017, quando Temer impôs a Reforma Trabalhista neoliberal - costurada com setores empresariais e a mídia golpista -, a curva do desemprego começou a subir, atingindo 12,9%.


O ponto mais alto no período se deu, justamente, três anos após a aprovação da reforma, já sob o governo Jair Bolsonaro (PL), quando a taxa chegou a 14,1% entre maio e julho de 2020. Um ano depois, o índice ainda estava em 13,7%.


Com a retomada da economia e as medidas eleitoreiras de Bolsonaro, em 2022, o desemprego começou a recuar, mas manteve-se ainda acima dos 9%.


No primeiro ano do terceiro mandato de Lula, o índice recuou para 7,9% até chegar aos atuais 6,8%, como mostram os dados oficiais do IBGE.


Reforma de Temer

 

Ao final de seu editorial mentiroso, O Globo lembra o embate do campo progressista e dos trabalhadores dizendo que "quando a proposta de reforma trabalhista foi apresentada, não faltaram críticas à flexibilização dos contratos de trabalho".


Ao contrário do que o jornal diz, a reforma tirou direitos dos trabalhadores e desmontou sindicatos, que tinham poder coletivo de barganha com as entidades patronais.


Sem embasamento algum em dados, O Globo afirma ainda que "uma das lições da reforma trabalhista é o imperativo de analisar propostas sem preconceitos, depois examinar os resultados com base em evidências" e festeja dizendo que "a reforma de Temer é uma prova de que no Brasil é possível haver mudança para melhor". Sem dizer, no entanto, melhor para quem.


No BlueSky, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT) classificou como "inacreditável" o editorial surreal da família Marinho.


"Inacreditável editorial do Globo, atribuindo retomada de empregos no Brasil de hj à reforma trabalhista do golpe, que só tirou direitos. Q ñ se conformem com êxito do Lula a gente até entende. Mas ignorar políticas de renda, salário e investimento de Lula, ofende a inteligência. Menos Globo, menos…", escreveu.

 

Fonte: RevistaForum - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Fórum Sindical dos Brics – João Guilherme Vargas Netto

 


Atualmente são raras as notícias sobre a ação sindical na mídia grande, por intenção ou desleixo. Mas já não foi assim, quando vários jornais tinham seções, colunas e até editorias de Trabalho e Sindicato. Tempos passados…

Nas redes sociais, frequentadas por dirigentes, ativistas e profissionais de comunicação sindicais, atentos e abnegados, a algaravia impede a valorização daquelas postagens que retratam o dia a dia sindical.

Um esforço, portanto, é o de seguir comunicando as notícias sindicais relevantes, remando contra a maré.

É o que merece ser feito agora noticiando a reunião do Fórum Sindical dos Brics, em Sochi.

O XIII Fórum Sindical dos Brics teve a Rússia como anfitriã, reuniu mais de 120 representantes dos 10 países que atualmente compõem o bloco – além dos cinco representados no acrônimo, o Egito, a Etiópia, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Irã – e aconteceu nos dias 7 e 8 de setembro, sendo seguido por inúmeras outras atividades em toda a Rússia.

A delegação brasileira, cujo orador foi o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, contava com o presidente da CUT, Sergio Nobre, com Carlos Muller, secretário Internacional da CTB e outros companheiros.

Em nome dos trabalhadores brasileiros Miguel fez uma saudação especial ao anfitrião sindical e aos novos participantes, destacou a importância da vitória eleitoral do presidente Lula e relatou os esforços feitos atualmente para avançar, no Brasil, em uma conjuntura positiva, as questões de interesse dos trabalhadores.

“As nossas centrais sindicais estão plenamente comprometidas na luta pelo fortalecimento do Pacto Global pela Justiça Social e apoiamos o projeto de resolução final e as novas admissões ao Fórum Sindical”, terminou sua intervenção que merece ser procurada nas redes sociais.

João Guilherme Vargas Netto. Consultor de entidades sindicais de trabalhadores e trabalhadoras