Pelo presente edital, ficam convocados, pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Joalheria, Lapidação de Pedras Preciosas, Extração, Mármores, Calcários e Pedreiras do Município de Petrópolis, inscrito no CNPJ, sob o nº 30.202.733/0001-70, todos os Trabalhadores das Indústrias de Extração, Mármores, Calcários e Pedreiras do Município de Petrópolis a comparecerem na Assembleia Geral Extraordinária que acontecerá no dia 11 de dezembro de 2025, às 17:30 h, em primeira convocação e às 18:00 h, em segunda convocação, sito a sito a Rua Mal. Deodoro, nº 209, S/S 120, Centro, Petrópolis, RJ, para análise da seguinte ordem do dia: a) Elaboração da pauta de reivindicações a ser encaminhada aos patrões/Sindicato Patronal; b) Concessão de poderes à Diretoria do Sindicato para celebração de Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo de Trabalho e condições de trabalho, contribuição sindical, mensalidade sindical e assistencial em favor do sindicato e autorização prévia dos descontos em folha de pagamento, arts. 545 da CLT e 8º da C.F; c) Instauração de Dissídio Coletivo, em caso de fracasso nas negociações; d) Permissão para a Assembleia ficar instalada em estado permanente, e) Assuntos gerais. Este edital encontra – se também fixado no quadro de avisos do Sindicato. Petrópolis, 05 de dezembro de 2025. Sebastião Braz de Souza – presidente do Sindicato.
Sindicato dos Lapidários
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Relator da PEC da jornada de trabalho mantém escala 6x1 e 40h semanais
Luiz Gastão sugeriu redução escalonada da jornada de trabalho até o limite de 40h, preservando modelo 6x1.
O deputado Luiz Gastão (PSD-CE), relator da
subcomissão especial da PEC do fim da escala de
trabalho 6x1 (8/2025), apresentou seu parecer com
duas novas propostas que preservam o atual modelo de
jornada de trabalho e estabelecem um novo limite de
carga horária semanal de 40 horas: abaixo da atual,
de 44 horas, mas acima das 36 horas sugeridas no
texto original.
Em seu relatório, Gastão afirmou reconhecer a
legitimidade da mobilização a favor do modelo de 36
horas, mas avalia que sua implementação, na atual
conjuntura econômica brasileira, seria
insustentável. "Desse modo, a redução da jornada
poderá acarretar impacto considerável sobre o
planejamento empresarial e, consequentemente, sobre
a estrutura produtiva nacional", apontou.
Os dois textos apresentados são um substituto à PEC
original, da deputada Erika Hilton (Psol-SP), e um
projeto de lei que o regulamenta. A proposta é fazer
uma redução escalonada da carga horária a partir da
aprovação da lei, chegando em três anos às 40 horas.
Paralelamente, serão feitos descontos graduais sobre
a tributação das folhas de pagamento de empresas que
sofrerem perda de faturamento com o novo modelo.
De acordo com Luiz Gastão, "a redução da jornada de
trabalho semanal para 40 horas, sem prejuízo
salarial, representa um avanço significativo na
promoção da saúde, da qualidade de vida e da
eficiência produtiva". O relator defendeu a
continuidade dos debates para que novas reduções de
jornada possam ser gradualmente aprovadas ao longo
dos próximos 10 anos, até se alcançar o modelo 5x2,
apoiado pelo governo.
O texto também prevê a cobrança do dobro do valor
pela hora trabalhada em final de semana. Para
sábados e domingos, a jornada não poderá ser
superior a seis horas.
O relatório foi criticado por deputados governistas,
que pediram vista coletiva ao texto. O presidente da
Comissão de Trabalho, deputado Leo Prates (PDT-BA),
sugeriu ele próprio apresentar um novo parecer na
próxima semana se houver consenso na subcomissão,
buscando assim avançar com a análise até o fim do
ano.
Fonte: Rádio Peão Brasil - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Melhora a avaliação sindical pelos trabalhadores
Cresce apoio dos trabalhadores aos Sindicatos. É o que revela a pesquisa nacional “O Trabalho no Brasil”, feita pelo Vox Populi em parceria com o Fórum das Centrais Sindicais e o Dieese.
Segundo a pesquisa, o trabalhador acredita que os Sindicatos são fundamentais pra defender direitos e melhorar condições de trabalho.
Os resultados foram apresentados em coletiva de imprensa na Fundação Perseu Abramo, em SP. Um dos dados mais relevantes aponta a confiança de 68% dos trabalhadores em seus Sindicatos. Outro dado importante mostra que mais de 70% apoiam o direito de greve, enxergando na mobilização coletiva um instrumento legítimo da classe trabalhadora.
O levantamento ouviu 3.850 trabalhadores, entre assalariados (com e sem Carteira assinada), autônomos, empreendedores, servidores públicos, trabalhadores de aplicativos, além de desempregados e aposentados.
A melhora na avaliação sindical pela base trabalhadora não é fato isolado. O IBGE já havia apurado, em novembro, aumento na taxa de sindicalização – 8,9% em 2024, o que corresponde a cerca de 9,1 milhões de pessoas. Em 2023, a taxa era de 8,4%. O aumento de 0,5 ponto percentual significa 812 mil novos associados em um ano.
UGT – Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores, considera muito positivo esse resultado. “Ele é importante para fortalecer a unidade sindical e ampliar a representatividade. Vamos seguir firmes nesse caminho, sempre ao lado dos trabalhadores e na defesa de seus direitos”, comenta. Para o dirigente, esses dados confirmam a necessidade de ampliar ação sindical nas bases.
Dieese – Adriana Marcolino, diretora-técnica do Dieese, também comemora os resultados. Ela diz: “Surpreende porque, em geral, tomamos conhecimento de pesquisas por grandes empresas de mídia, segundo as quais, repetidamente, o movimento sindical não tem mais representatividade”. Para Adriana, quando a pergunta é direta aos trabalhadores, surgem outros retratos.
CLT – Segundo o levantamento, 56% dos trabalhadores autônomos, que hoje empreendem, gostariam de retornar ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho. Ou seja, mesmo quem está fora do regime da CLT sente falta de representação.
De acordo com a pesquisa, 52% dos trabalhadores apontam como principais prioridades aumento de salários, empregos de qualidade, saúde e segurança, redução da jornada e combate à discriminação.
FONTE:Agência Sindical
CNTI e NCST debatem alternativas ao modelo 6x1 em reunião com o ministro Luiz Marinho

A Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Indústria (CNTI), por
meio da secretária para Assuntos da
Mulher, Idoso e Juventude e presidente
da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST), Sônia Zerino,
participou nesta quarta-feira (3) de uma
reunião no Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), em Brasília. Ao lado do
secretário de Educação da CNTI, Eduardo Annunciato “Chicão”, ela integrou o
encontro com o ministro Luiz Marinho, a
deputada federal Daiana Santos
(PCdoB-RS) e representantes de diversas
centrais sindicais. A discussão teve
como foco a construção de alternativas
para superar o modelo de jornada 6x1,
considerado prejudicial à saúde e ao
bem-estar dos trabalhadores.
A agenda deu continuidade ao debate
nacional sobre jornadas mais humanas e
compatíveis com princípios de saúde,
segurança e dignidade laboral. Durante a
reunião, as centrais apresentaram
avaliações técnicas e sindicais sobre os
impactos do 6x1, que prevê apenas um dia
de descanso semanal — muitas vezes sem
previsibilidade — e tem sido apontado
como fator de desgaste físico e
emocional.
No encontro, Sônia Zerino destacou a
atuação histórica da CNTI e da NCST em
defesa de jornadas justas e enfatizou
que o modelo 6x1 compromete a
convivência familiar, agrava o cansaço
extremo e fragiliza a saúde mental da
classe trabalhadora. Ela reforçou que o
tema é prioritário para as entidades e
que a construção de uma nova política de
organização da jornada deve ser pautada
pelo diálogo permanente entre governo,
parlamento e movimento sindical.
A reunião marcou mais um avanço na articulação conjunta entre governo e centrais sindicais para garantir condições de trabalho mais dignas, com modelos de jornada que assegurem saúde, descanso e qualidade de vida aos trabalhadores brasileiros.
(Adaptação Texto NCST)
Fonte: NCST - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
A força do voto e a participação cidadã – Eusébio Pinto Neto
A força motriz da sociedade e da economia de qualquer país reside na capacidade dos seus trabalhadores, que constroem a riqueza da sociedade e sustentam a dinâmica da economia. Os trabalhadores e trabalhadoras são o alicerce da economia e do futuro da nação. Quando a massa salarial de um país que possui mais de 110 milhões de trabalhadores, como o Brasil, se projeta em investimentos para o desenvolvimento do seu povo, ela gera um círculo virtuoso de crescimento econômico e bem-estar social.
Diante deste poder econômico fundamental, a participação cidadã e o voto consciente tornam-se ferramentas indispensáveis para a defesa e a conquista de novos direitos para toda a classe trabalhadora.
Nesse sentido, a luta sindical permanente não se restringe apenas à mesa de negociações por aumentos de salários e conquistas de direitos pontuais. Ela é parte crucial de um projeto de desenvolvimento nacional que busca não apenas o crescimento econômico, mas que possibilitem transformações estruturais favoráveis à superação das desigualdades e à promoção do bem comum.
A união e a ação coletiva são as melhores ferramentas para fazer com que as políticas públicas sejam bem direcionadas, para gerar empregos de qualidade e combater a desigualdade estrutural – e os sindicatos são fundamentais para que isso aconteça.
A desigualdade, em todas as suas formas, é uma injustiça que bloqueia o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. Sabemos que as regras em geral favorecem os ricos e os muito ricos, conferindo-lhe poder político e econômico para aumentar ainda mais seu patrimônio e sua influência. Se a máquina de produzir desigualdades continua ativa e poderosa, é nosso dever utilizar a organização coletiva dos trabalhadores e o poder do voto para influenciar políticas que atuem no sentido oposto.
Políticas que valorizem e aumentem o poder de compra do salário mínimo, por exemplo, já demonstraram em anos recentes o potencial do impacto positivo da ação política popular. Pois, ao elevar a base salarial da população, criam oportunidades para os mais pobres e, desta forma, reduzem as desigualdades que afetam sobretudo os negros, as mulheres e os mais jovens, promovendo uma cultura de solidariedade e apoio mútuo.
A ação coletiva traduzida em participação política, portanto, é essencial para garantir que o crescimento econômico seja orientado pelo investimento público. Nesse sentido, os sindicatos têm a responsabilidade de estimular o voto consciente, principal expressão da cidadania.
Eusébio Pinto Neto. Presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ
FONTE: Agência Sindical
Subcomissão da Câmara pode votar fim da escala 6x1 nesta quarta-feira
Previsão foi dada pelo presidente da Comissão de Trabalho da Câmara, deputado Léo Prates (PDT-BA).
O presidente da Comissão de Trabalho da Câmara,
deputado Léo Prates (PDT-BA), afirmou nesta
segunda-feira (1º) que o relatório da Proposta de
Emenda à Constituição 8/2025, que busca o fim da
escala de trabalho 6 por 1, deve ser votado na
quarta-feira (3). A declaração ocorreu durante
audiência pública realizada em Pernambuco.
Como estabeleceu Prates, a previsão é que a proposta
seja votada primeiro na subcomissão especial e, na
próxima semana, seja analisado como relatório de
todos os projetos que tramitam com o tema na Casa. O
texto está sob relatoria de Luiz Gastão (PSD-CE).
"No dia 3 de dezembro, o deputado Luiz Gastão, que é
o relator da subcomissão, vai apresentar o
relatório. E na outra semana nós estaremos
apresentando o relatório da Comissão do Trabalho a
todos os projetos que tramitam sobre o tema."
Projeto
Em tramitação na Câmara, o projeto propõe a adoção de uma carga semanal de quatro dias de trabalho e três dias de descanso, em extinção à escala 6 por 1 e limitação à jornada normal para 36 horas semanais. Atualmente, a Constituição Federal estabelece um limite de oito horas diárias e 44 horas semanais.
De autoria de Erika Hilton (Psol-SP), o texto colheu
assinatura de mais 225 deputados. A proposta nasceu
de demandas e reivindicações de trabalhadores, por
meio de mecanismos participativos, como a petição
pública online do Movimento Líder Além do Trabalho (VAT),
que recebeu mais de 2.9 milhões de assinaturas.
Fonte: Congresso em Foco - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Congresso virou balcão de negócios e sindicatos precisam se capacitar, diz presidente do Diap
O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) fará seminários a partir do ano que vem para capacitar dirigentes sindicais a lidar com o "balcão de negócios" em curso no Congresso, segundo a nova presidente do Departamento, Rita Serrano.
"Hoje nós temos um dos Congressos mais fisiológicos, clientelistas da história da democracia do Brasil. E que tornou as pautas que envolvem a sociedade, os trabalhadores e o desenvolvimento um balcão de negócios", diz Rita.
"Então é necessário conscientizar a sociedade e dar instrumentos para que os dirigentes sindicais façam esse debate", completa ela sobre a iniciativa batizada de "Diálogos estratégicos do Diap: sindicalismo, democracia, Parlamento e movimento".
O Diap é uma entidade sem fins lucrativos mantida por centrais sindicais e federações nacionais de trabalhadores para assessoria técnica e política. Ex-presidente da Caixa, Rita foi eleita para um mandato de três anos. Ela tomará posse na quarta-feira (3).
Rita diz que também quer intensificar o debate com as centrais sindicais sobre a redução da jornada de trabalho e a regulamentação dos aplicativos para aumentar a pressão sobre o Congresso. "Esses trabalhadores são autônomos, precarizados, têm uma representação sindical ainda muita iniciante, jornadas longas. Então o objetivo é atuar para regulamentar para conseguir direitos, como aposentadoria e melhores condições de trabalho", afirma.
Fonte: Folha UOL - Do Blog de Notícias da CNTI - https://cnti.org.br

