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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Mais direitos e dignidade – Eusébio Pinto Neto

 


A fome é um dos instrumentos mais pérfidos empregados por regimes autoritários. A luta contra a fome deveria ser uma prioridade para a criação de um mundo mais justo e igualitário. No entanto, a supressão de alimentos é empregada como arma para manipular e manter uma sociedade submissa.

Cumprindo uma promessa de campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu, mais uma vez, retirar o Brasil do Mapa da Fome.

Na semana passada, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura anunciou que o país deixou o Mapa da Fome, após um período de sete anos. Menos de 2,5% da população se encontra em situação de risco, subnutrição ou de falta de acesso à alimentação adequada.

Trata-se de uma conquista a ser comemorada, uma vez que foi obtida em apenas dois anos de governo, cujo objetivo inicial era erradicar a fome até o término do mandato de Lula, em 2026. O resultado não deve ser ignorado, uma vez que outras nações da América Latina, como Argentina, México e Chile, ainda não alcançaram o nível considerado ideal.

Em 2014, sob a administração da presidente Dilma Rousseff, o Brasil deixou de figurar no Mapa da Fome pela primeira vez. Resultado da política de redistribuição de renda e de combate à fome iniciada nos governos anteriores do presidente Lula. Entretanto, o golpe de 2016, apoiado pela elite capitalista, limitou as políticas públicas e conduziu a nação para as trincheiras do precipício.

Apesar de ser autossuficiente na produção de alimentos, com a desarticulação das redes de amparo à população mais vulnerável e das políticas de segurança alimentar, o país retornou ao Mapa da Fome em 2018. A pandemia, associada à abordagem desumana das políticas implementadas por Bolsonaro, intensificou a situação.

Ao tomar posse, em janeiro de 2023, Lula encontrou um verdadeiro cenário de guerra devido ao elevado índice de mortalidade infantil entre os Yanomami, ocasionado pela desnutrição. A sobrevivência do povo Yanomami chegou a ser comprometida devido à poluição das águas fluviais e do solo em decorrência da atividade de garimpo clandestino.

Em 2010, durante o segundo mandato de Lula, o direito à alimentação foi inserido como um direito social no Artigo 6º da Constituição Federal.

A saída do Brasil do Mapa da Fome é uma vitória do governo Lula e um exemplo de como a distribuição de renda, através da geração de empregos e programas sociais, consegue modificar a vida de milhões de pessoas. A fome no Brasil, assim como na maior parte do planeta, não decorre da falta de alimentos, mas sim da impossibilidade dos mais pobres de dispor de recursos para adquiri-los.

Eusébio Pinto Neto. Presidente da Federação Nacional dos Frentistas e do Sinpospetro-RJ.

 

FONTE: Agência Sindical

 

Ato em Porto Alegre defende fim da escala 6×1 e jornada justa


Debate em Porto Alegre reúne Paim e Daiana Santos pelo fim da escala 6×1, jornada mais justa e isenção do IR para quem ganha até R$5 mil


Nesta segunda-feira (04/08), Porto Alegre sediou um importante ato em defesa da redução da jornada de trabalho e do fim da exaustiva escala 6×1.


O evento, promovido pelo Fórum das Centrais Sindicais, ocorreu no Auditório da AIAMU, localizado na Rua dos Andradas, 1234, no Centro da capital gaúcha.


Presenças de peso fortalecem o debate

 

Com presença do senador Paulo Paim e da deputada federal Daiana Santos, o ato teve como objetivo central impulsionar a luta por mais dignidade e valorização.


Ambos parlamentares defendem mudanças estruturais que garantam mais tempo livre, saúde mental e qualidade de vida aos trabalhadores e trabalhadoras do país.


Fim da escala 6×1 é pauta prioritária

 

O fim da escala 6×1, que obriga seis dias de trabalho para apenas um de descanso, foi uma das principais bandeiras do encontro em Porto Alegre.


De acordo com as lideranças das centrais sindicais, esse modelo prejudica o convívio familiar, aumenta o adoecimento e reduz a produtividade em diversos setores da economia.


Isenção do IR e plebiscito popular em destaque

 

Além da jornada, o ato reforçou a necessidade de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil e a participação no Plebiscito Popular.


A proposta visa aliviar a carga tributária dos assalariados e estimular o engajamento popular nas decisões que impactam diretamente a classe trabalhadora.


Unidade sindical marca presença no ato

 

Além do Fórum das Centrais Sindicais, participaram representantes de sindicatos de diversas categorias e movimentos sociais. “A mobilização é essencial para avançar nas conquistas”, afirmam as lideranças.


“Este ato simboliza a construção de um país mais justo, com trabalho decente e direitos respeitados para todos.”

 

Fonte: Rádio Peão Brasil - Do Blog de Notícias da CNTI


https://cnti.org.bR

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Um dia, dois fatos – Josinaldo José de Barros (Cabeça)

 

Para os metalúrgicos da nossa base e os brasileiros em geral, 25 de julho foi um dia muito especial.
Pela manhã, a sociedade civil em peso participou do Ato em Defesa da Soberania Nacional, em resposta ao tarifaço de Trump e também para rechaçar a intenção do presidente norte-americano de pressionar o Judiciário brasileiro.
 
Poucas vezes os auditórios da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, estiveram tão lotados e com um público absolutamente afinado na defesa da soberania nacional. Ali foi lida a Carta em Defesa da Soberania, que pode, e deve, ser subscrita por qualquer brasileiro.
À noite, aconteceu em nosso ginásio, no Clube de Campo, a posse festiva da Diretoria Metalúrgicos em Ação. A cerimônia teve grande comparecimento dos associados e suas famílias. Foi uma noite de boa música e de reencontros entre companheiros.
 
A posse foi prestigiada também por sindicalistas de diversas categorias e regiões. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, estava presente, assim como Elizeu Silva Santos, presidente da Federação dos Metalúrgicos no Estado. Outras presenças que merecem registro são: o prefeito guarulhense, Lucas Sanches (PL), e alguns vereadores, dentre eles Guto Tavares (PDT). Isso representa o valor da democracia.
 
O ato na Faculdade de Direito foi, sem dúvida, o principal fato cívico no País este ano, ao juntar quantidade, qualidade e vontade. Merecem destaque a forte presença sindical e a participação dos estudantes, mobilizados pela UNE.
 
Nossa posse foi o principal fato sindical do dia, por sua representatividade e peso, tendo em vista a presença maciça da base, de amplos setores sindicais e das diversas autoridades.
 
Quanto aos metalúrgicos, as atividades foram intensas até a tarde do domingo, quando terminou nosso 28º Campeonato de Futebol de Campo, vencido pela equipe da Jomarca. E já vem aí o Campeonato de Futsal.
 
INSS – Também merece distinção o fato de que no dia 24 o governo federal começou a ressarcir aposentados e pensionistas lesados por associações criminosas, que faziam descontos à revelia dos segurados. A fraude infame começou no governo Temer, passou intocada pela gestão bolsonarista e só começou a ser combatida neste ano, pelo governo atual, baseado em diligências e provas colhidas pela Polícia Federal.
 
Programa – Uma diretoria sindical é avaliada por suas propostas concretas e resultados alcançados. Para esse fim, fizemos questão de produzir um livreto (“Prestação de Contas”), sintetizando as realizações principais da diretoria que terminou seu mandato em 24 de julho.
Mas nada se faz sozinho ou em pequenos grupos. A luta sindical é coletiva e terá mais êxitos na medida em que a categoria se engajar e participar. Já as boas lutas cívicas são aquelas que se apoiam em demandas reais da população.
 
Assine a Carta, meu caro. Apoie seu Sindicato, prezados metalúrgico e metalúrgica.
 
Josinaldo José de Barros. Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
 

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

IBGE: taxa de desemprego cai para 5,8%, a menor já registrada

 Salário do trabalhador e emprego com carteira assinada são recordes

Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil

camelô
© Arquivo/Agência Brasil
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O Brasil atingiu no segundo trimestre do ano a taxa de desemprego de 5,8%. É o menor patamar já registrado pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31). O levantamento mostra ainda que o país bateu recorde de emprego com carteira e salário do trabalhador.

A menor taxa de desocupação pertencia a novembro de 2024, com 6,1%. No primeiro trimestre de 2025, o índice estava em 7%. Já no segundo trimestre de 2024 era 6,9%.

No conjunto de três meses encerrado em junho, o país tinha 102,3 milhões de trabalhadores ocupados e cerca de 6,3 milhões desocupados. O número de pessoas à procura de trabalho representa recuo de 17,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante o primeiro trimestre. Já o número de ocupados subiu 1,8% de um trimestre para o outro, o que significa 1,8 milhão de pessoas a mais trabalhando no país.

O contingente de pessoas com carteira assinada no setor privado atingiu 39 milhões de pessoas, crescimento de 0,9% ante o primeiro trimestre do ano e o maior já registrado pelo IBGE. O número de trabalhadores sem carteira também cresceu (+2,6%), chegando a 13,5 milhões.

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Pesquisa atualizada

A Pnad divulgada nesta quinta-feira é a primeira que apresenta ponderação com base em dados apurados pelo Censo 2022. A mudança consiste em um ajuste da amostra representativa de domicílios visitados pelos pesquisadores do IBGE. A atualização é praxe de órgãos de estatísticas em todo o mundo.

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procura emprego. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

A taxa de informalidade - proporção de trabalhadores informais na população ocupada - foi de 37,8%. É a menor registrada desde igual trimestre de 2020 (36,6%). O IBGE aponta como informais os trabalhadores sem carteira e os autônomos e empregadores sem CNPJ. Essas pessoas não têm garantidas coberturas como seguro-desemprego, férias e décimo-terceiro salário.

O contingente de desalentados, pessoas que sequer procuram emprego por avaliarem que não conseguirão, fechou o segundo trimestre em 2,8 milhões, menor nível desde 2016.

Salários

O mercado de trabalho aquecido pode ser sentido no bolso do trabalhador. O IBGE revelou que o rendimento médio mensal atingiu R$ 3.477, o maior já apurado. Esse valor fica 1,1% acima do recebido no primeiro trimestre do ano e 3,3% maior que o do segundo trimestre do ano passado.

O maior número de pessoas ocupadas e o recorde no rendimento fizeram com que a massa de rendimentos – o total de dinheiro que os trabalhadores recebem – também atingisse o ponto mais alto já alcançado, R$ 351,2 bilhões. É dinheiro que termina movimentando a economia, seja em forma de consumo ou poupança. Esse patamar supera em 5,9% (R$ 19,7 bilhões) o montante do mesmo trimestre de 2024.

FONTE: Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-07/ibge-taxa-de-desemprego-cai-para-5%2C8%25-a-menor-ja-registrada


quinta-feira, 31 de julho de 2025

CNTI marca presença na 9ª Mesa Redonda da Sociedade Civil Brasil–União Europeia

 

 


A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) esteve representada na 9ª Mesa Redonda da Sociedade Civil Brasil–União Europeia, realizada nos dias 29 e 30 de julho, em Brasília. O presidente da entidade, José Reginaldo Inácio, participou ativamente dos debates que reuniram representantes dos governos brasileiro e europeu, além de integrantes da sociedade civil de ambos os blocos.


O encontro foi promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável (CDESS) — conhecido como "Conselhão" — em parceria com o Comitê Econômico e Social Europeu (CESE), órgão consultivo da União Europeia.

 


José Reginaldo (presidente CNTI) e Gleisi Hoffmann (ministra SRI-PR)


Entre as autoridades presentes estiveram a ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann; Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Costa Macêdo, a embaixadora Maria Laura da Rocha, representando o Itamaraty; o secretário-executivo do CDESS, Olavo Noleto; o presidente do CESE, Oliver Röpke; e a embaixadora da União Europeia no Brasil, Marian Schuegraf.


A programação abordou temas centrais para o futuro das relações entre Brasil e União Europeia, como o Acordo de Parceria Mercosul–UE, as perspectivas para a COP30, que será realizada em Belém (PA), os impactos da transformação digital no mundo do trabalho e o combate à desinformação como pilar da democracia.

 


A participação da CNTI reforça o compromisso das entidades sindicais com o diálogo social e o fortalecimento da democracia, da sustentabilidade e dos direitos dos trabalhadores em um contexto global em constante transformação.


O evento foi encerrado com a assinatura de uma declaração conjunta entre o CDESS e o CESE, reafirmando o compromisso com o desenvolvimento sustentável, a democracia e a valorização da sociedade civil nas relações entre Brasil e União Europeia.

 

 

 

FONTE: Blog de Nocicias da CNTI - https://cnti.org.br/html/default.html

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Entidades sindicais brasileiras se reúnem com representantes do Comitê Econômico-Social Europeu

 



Nesta segunda-feira (28), diversas entidades sindicais e do movimento social brasileiras participaram de um encontro com representantes do Comitê Econômico-Social Europeu, com o objetivo de discutir parcerias e apresentar propostas conjuntas. Estiveram presentes representantes da Nova Central, CESP, CSPB, CNTI, FESERV, Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (SINDSEMPMG), Sindilegis e Sinditamaraty, INSER – Instituto de Desenvolvimento Humano e Rotary Club.

Dentre os representantes da Nova Central, estavam o presidente Moacyr Auersvald; Fanny Melo, diretora suplente da Secretaria da Infância, Adolescência e Juventude da NCST e coordenadora-geral do SINDSEMPMG; Eduardo Maia, secretário-geral da Nova Central e diretor Jurídico do mesmo sindicato; e José Reginaldo Inácio, diretor de Formação Sindical e Qualificação Profissional da NCST e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI).

O encontro teve a presença do presidente do Comitê Econômico-Social Europeu, Oliver Röpke, e do representante de Portugal, Carlos Silva. Também participaram organizações da sociedade civil, como o Rotary e o Instituto de Desenvolvimento Humano (INSER).

Durante a reunião, foi firmado o compromisso das entidades em mobilizar esforços para viabilizar um acordo que assegure o apoio da comunidade europeia às pautas de interesse dos trabalhadores e do movimento social brasileiro.

Os participantes consideraram o encontro altamente produtivo, reforçando o diálogo internacional em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.
 
FONTE: Portal NSCT - https://www.ncst.org.br/subpage.php?id=26606
 

terça-feira, 29 de julho de 2025

INSS: 1,1 milhão de aposentados serão ressarcidos até 30 de julho

 


Adesão ao acordo com governo pode ser feita até novembro
 
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Brasília (DF), 10/07/2025 - Tela do aplicativo Meu INSS. Foto: INSS/Divulgação
© INSS/Divulgação
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Balanço divulgado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contabiliza que, na primeira semana de ressarcimento pelos descontos indevidos feitos por entidades associativas a aposentados e pensionistas, 533 mil beneficiários já foram contemplados com o depósito em suas contas bancárias.

“E a gente já tem programado o pagamento, até dia 30 de julho, quarta-feira, de um total de 1,147 milhão de aposentados e pensionistas que foram vítimas desse golpe”, disse o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

De acordo com o INSS, até o final da tarde de sexta-feira (25), foram contabilizadas 1,248 milhão de adesões, de um total de 2,295 milhões pessoas aptas a fazer o acordo proposto pelo governo federal para antecipar o reembolso.

“Nossa ideia é que esses 2,295 milhões de aposentados e pensionistas façam adesão de maneira imediata para poder receber rapidamente esse valor”, disse o presidente do instituto.

Número pode subir

Este número pode subir, segundo Gilberto Waller. “Até sexta-feira, 4,8 milhões de pessoas ainda não haviam reconhecido o desconto, para dar início ao processo com 15 dias úteis previstos para a instituição [que fez a cobrança supostamente indevida] responder”, disse.

A adesão ao acordo pode ser feita até o dia 14 de novembro. Vale ressaltar que os reembolsos serão feitos na conta em que o benefício é pago, por ordem de adesão. Ou seja, quem aderir primeiro, recebe primeiro.

Comunicação

“Não queremos deixar nenhuma aposentado para trás. Por isso estamos aumentando a forma de comunicação por por vários meios: pelo aplicativo do meu INSS; por avisos nas instituições financeiras. O banco já avisa no seu extrato sobre a possibilidade de você pode aderir, a esse 1,1 milhão que ainda que não aderiram”, detalhou.

Além disso, o governo federal usará também mensagens de WhatsApp. Ele, no entanto alerta que essas mensagens enviadas ao celular não terão link relativo à contestação.

“Dirá apenas que você está apto a fazer essa adesão ao acordo para receber o dinheiro de maneira rápida, integral e corrigida pelo IPCA”, explicou, alertando que se o aposentado ou pensionista receber mensagem link deve ignorá-la, pois trata-se de golpe. 

“A adesão não será pelo Whatsapp. Será apenas pelo aplicativo do INSS ou em agências dos Correios”, complementou.

Correios

Segundo Waller, mais de 2 milhões de pessoas já buscaram os Correios; e 1,3 milhão dos que identificaram o desconto já apresentaram a contestação, o que "representa quase 30% do nosso público total de contestações”.

Quem adere ao acordo se compromete a não entrar na Justiça para solicitar o ressarcimento.

“Caso o beneficiário já tenha uma ação ou não tenha recebido via judicial, ele ainda pode fazer a adesão ao acordo. Se ingressou com ação antes de 23 de abril, ele faz o acordo e desiste da ação. O INSS vai, inclusive, pagar 5% de honorários advocacias para o seu advogado”, acrescentou.

Quem pode aderir?

Podem aderir ao acordo os aposentados e pensionistas que contestaram os descontos indevidos e não receberam resposta da entidade ou associação após 15 dias úteis.

A adesão é gratuita e, antes de assinar o acordo, os aposentados e pensionistas podem consultar o valor que têm a receber.

A adesão é feita exclusivamente pelos seguintes canais:

A central telefônica 135 está disponível para consultas e contestações, mas não realiza adesão ao acordo.

Como aceitar o acordo pelo aplicativo Meu INSS?

  1. Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha;
  2. Vá até “Consultar Pedidos” e clique em “Cumprir Exigência” em cada pedido (se houver mais de um);
  3. Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”;
  4. Clique em “Enviar” e pronto. Depois, basta aguardar o pagamento

Como funciona o processo até a adesão ao acordo?

 O beneficiário registra a contestação do desconto indevido;

 Aguarda 15 dias úteis para que a entidade responda;

 Se não houver resposta nesse prazo, o sistema abre a opção para adesão ao acordo de ressarcimento.  

FONTE: Agência Brasil 

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-07/inss-11-milhao-de-aposentados-serao-ressarcidos-ate-30-de-julho