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terça-feira, 3 de maio de 2022

Dieese alerta para empobrecimento do trabalhador


Boletim especial do Dieese, lançado no 1º de Maio, alerta que a economia brasileira patina com as escolhas do governo, resquícios da pandemia e crise internacional. E a principal atingida é, como sempre, a classe trabalhadora.

Segundo o estudo do Dieese, o rendimento médio do trabalhador caiu de R$ 2.585,00, no quarto trimestre de 2019, para R$ 2.377,00, no quarto trimestre de 2021. A queda foi de 8%. Em meio a esse cenário, a inflação sobe mês a mês. Em março de 2022, o INPC-IBGE chegou a quase 12% ao ano.

A queda no poder de compra dos trabalhadores é agravada com os preços abusivos dos produtos da cesta básica, que subiram ainda mais do que a inflação geral. Entre março de 2020 e março de 2022, o aumento foi de 47%. Produtos básicos, como óleo, café e tomate, mais do que dobraram de preço. O gás de cozinha, que custava R$ 70,00 em 2020 subiu pra R$ 109,00 em março de 2022.

Reajustes – Diante de todos os aumentos, a classe trabalhadora se vê em um beco sem saída. Segundo o Dieese, a aceleração dos preços impacta imediatamente na perda do poder de compra dos trabalhadores. Também dificulta a negociação de reajustes salariais.

“Em abril de 2022, os salários deveriam ter sido reajustados em 11,7% para compensar as perdas inflacionárias dos 12 meses anteriores. Em abril de 2020, no início da pandemia, a correção necessária era de 3,3%”, diz o documento.

Para o Dieese, a única saída é apostar no movimento sindical. “Nessa conjuntura de baixo crescimento econômico, lenta recuperação do mercado de trabalho, perda do poder de compra das famílias e rebaixamento salarial, as entidades sindicais são instrumentos essenciais na luta pela defesa dos interesses dos trabalhadores”, conclui o relatório.

MAIS – Clique aqui e leia o estudo completo.

FONTE: Agência Sindical

https://www.agenciasindical.com.br/dieese-alerta-para-empobrecimento-do-trabalhador/

 

 

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