A
rica Região Sudeste lidera casos de assédio eleitoral cometido por patrões e
chefes contra empregados ou subordinados. Basicamente, a pressão é para que o
trabalhador não vote em Lula. Portanto, para que dê seu voto a Bolsonaro.
Também há ofertas em dinheiro. Ou seja, compra de voto.
Até a
tarde de quarta (19), o Ministério Público do Trabalho registrava 706 denúncias
de assédio eleitoral. Feitas as análises, caso a caso (havia algumas repetições
e inconsistências), o número oficial de denúncias recebidas estava em 572.
As
denúncias, por determinação de Portaria do Procurador Geral do MP, devem ter
prioridade nas apurações do MPT, informa o dr. Ronaldo Lima
dos Santos, da Conalis – Coordenadoria
Nacional de Promoção da Liberdade Sindical, colegiado do Ministério Público do
Trabalho (MPT) que zela pelo equilíbrio nas relações de trabalho.
Ao ressaltar
o combate a esse tipo de assédio, o coordenador da Conalis destaca a importância da mobilização.
“Movimento sindical, Tribunal Superior Eleitoral e Ministério Público somaram
esforços nesse combate”, ele diz. As Centrais Sindicais criaram um site voltado para recebimento das denúncias.
O menu do
assédio eleitoral é variado. Vai desde a pressão velada de chefes, abordagem
descarada, mandona, típica do coronelismo rural, ou oferta de dinheiro a quem
comprovar voto em Bolsonaro. “Agora, está forte no ambiente urbano”, alerta o
dr. Ronaldo Lima.
Sindicato – As denúncias dos subordinados podem ser feitas também aos Sindicatos. O
coordenador da Conalis explica: “A abertura de processo pode ser feita também
pelo Sindicato, porque a lei dá poderes ao órgão de classe defender seus
representados”. Mas, ele orienta, é importante juntar provas.
Sutiã – Nesta quarta, foi veiculado áudio atribuído a um empregador da Bahia no
qual ele faz apelos e ameaças. Chega ao absurdo de mandar trabalhadoras a
embutir o celular no sutiã para comprovar seu voto.
CANAIS – As denúncias de assédio eleitoral também podem ser feitas por outros
canais como:
Site do MPT:
mp.br/pgt/ouvidoria.
Aplicativo Pardal, que também se comunica com o MP
Eleitoral, para IOS e Android.
No
Ministério Público Federal, clique aqui.
Nas
Procuradorias Regionais – veja aqui os contatos no Estado.
Centrais – assedioeleitoralecrime.com.br – ou procurar seu
Sindicato.
FONTE: AGENCIA SINDICAL
https://agenciasindical.com.br/sudeste-lidera-denuncias-de-assedio-eleitoral/
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