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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Governo quer tirar multa do FGTS


Reportagem do portal Uol apurou estudo que prevê série de mudanças nas regras de pagamento de verbas rescisórias ao trabalhador demitido sem justa causa. Entre elas, o fim do pagamento da multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

As sugestões fazem parte de estudo apresentado ao Ministério do Trabalho e Previdência em novembro pelo Gaet (Grupo de Altos Estudos do Trabalho), uma equipe criada pelo governo Bolsonaro.

Formado por economistas, juristas e acadêmicos em 2019, por iniciativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, o grupo formulou série de propostas para embasar novas mudanças na legislação trabalhista brasileira. Ao Uol, o Ministério do Trabalho negou que haja uma nova reforma trabalhista em curso e disse que não necessariamente vai adotar as sugestões.

Entre as sugestões mais polêmicas, estão as que mudam o FGTS. A visão dos membros do Gaet é que essas duas ferramentas devem ser fundidas porque possuem um mesmo objetivo: permitir o sustento do trabalhador formalizado logo após a demissão.

Para o secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, essas mudanças são ataques do governo Bolsonaro. “Retirar os 40% de multa do FGTS na rescisão significa aumentar a rotatividade de mão de obra, que já é grande no Brasil”, afirma o dirigente.

Serginho prossegue: “Além disso, o trabalhador não receberia o dinheiro do FGTS de uma só vez. Então, ele vai ficar descapitalizado após a demissão”.

Para Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), essa modificação é uma ofensiva de Bolsonaro à classe trabalhadora. “Isso significaria uma retirada de um direito dos trabalhadores que é efetivado no momento mais difícil de sua vida profissional – ou seja, na demissão”, ressalta Patah.

MAIS – Clique aqui e acesse a reportagem completa no portal Uol.

 

FONTE: Agência Sindical

 https://www.agenciasindical.com.br/governo-quer-tirar-multa-do-fgts/

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