O economista e professor de universitário Marcio
Pochmann afirma que Bolsonaro quer legalizar a
fraude contra o trabalhador
Em 2014, o custo do trabalho no Brasil equivalia a
36% do pago pelos patrões nos EUA. Com a “deforma
trabalhista de Temer”, tuíta o economista e
professor de Economia Marcio Pochmann, o custo caiu
para 24%, em 2019, “sem elevar o nível de emprego
assalariado formal, que atualmente responde somente
por 1/3 do total da ocupação nacional no setor
privado”.
Mas, determina a Lei de Murphy, não há nada tão ruim
que não possa piorar. “Enquanto a deforma
trabalhista de Temer buscou legalizar a
informalidade, a proposta atual de Bolsonaro trata
de legalizar a fraude nos contratos de trabalho. Não
terá força para elevar o nível de emprego,
favorecendo só o patronato, com a liberação da
precarização no trabalho”, completa o economista.
Em outro tuíte, Pochmann compara: “Da União Europeia
vem a posição oficial de que o trabalhador de
aplicativo deva ser compreendido como empregado,
portanto sindicalizável. Já no Brasil, o Governo
Bolsonaro trata da liberalização do patronato para
substituir a relação salarial pela relação
crédito-débito.”
Fonte: Monitor Mercantil - Do Blog de Notícias da CNTI
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