Quase quatro anos da famigerada reforma trabalhista que prometia gerar 2 milhões de empregos no país e o que é visto hoje está muito longe do prometido e era algo que sindicalistas já alertavam, que não é tirando direito dos trabalhadores que geraria emprego.
O que os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) mostram é que o desemprego
está maior. O último balanço divulgado pelo
instituto mostra que a desocupação no Brasil é de
13,7%, o que representa 14,1 milhões de brasileiros.
Hoje, no Twitter, o presidente da CSB, Antonio Neto,
lembrou sobre a reforma trabalhista compartilhando
reportagem do UOL sobre o assunto. Ele disse:
“Durante a Reforma, Temer e Meirelles prometeram
gerar 6 milhões de empregos com o desmonte da
legislação trabalhista. O resultado foi mais
desemprego e a completa desregulação do mercado de
trabalho. De lá pra cá a vida do povo trabalhador só
piorou.”
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
quer tirar ainda mais direitos trabalhistas e tentou
por duas vezes passar outras reformas trabalhistas.
Recentemente propôs a criação de modalidade de
trabalho sem carteira assinada e sem férias, 13º
salário e FGTS.
O texto da reforma trabalhista de 2017 foi aprovado
durante o governo do presidente Michel Temer, em
julho daquele ano e entrou em vigor em novembro do
mesmo ano.
Temer chegou a reconhecer no ano passado, que seus
ministros superestimaram os números de geração de
emprego na propaganda da reforma trabalhista.
“Quero concordar com a sua afirmação [...] de que os
nossos ministros [da Fazenda, Henrique] Meirelles e
[do Trabalho] Ronaldo Nogueira exageraram nas suas
previsões, em um evento no Paraná.
É questionado o porquê da flexibilização das leis
trabalhistas não trouxe emprego? A reportagem do UOL
ouviu especialistas que disseram algo que dentro do
movimento sindical era óbvio, sem melhora econômica
e dos investimentos que geram empregos e não a
redução ou extinção dos direitos trabalhistas.
Informalidade
A promessa do governo Temer era diminuir a informalidade, mas só aumentou, principalmente durante a pandemia.
O IBGE mostra o aumento da informalidade que era
40,5% de trabalhadores antes da reforma trabalhista
e agora está em 40,8%.
Fonte: Mundo Sindical - Do Blog de Notícias da CNTI
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