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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

SALÁRIO MÍNIMO SERÁ DE R$ 880,00 A PARTIR DE JANEIRO DE 2016

A Presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou nesta terça-feira (29) decreto fixando em R$ 880,00 o valor do salário mínimo que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2016. O reajuste agrega à inflação do período uma valorização real, relacionada ao índice de produtividade da economia brasileira, e beneficia diretamente 48 milhões de trabalhadores e aposentados, urbanos e rurais, de todo o Brasil.
O novo aumento dá continuidade à política de valorização do salário mínimo, formalizada por Lei em 2007, que garantiu um aumento real de 76% no seu valor entre 2003 e 2015. Em 2016, segundo dados do Dieese, o reajuste representará um incremento de renda na economia brasileira de R$ 51,5 bilhões.
Segundo o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, o Brasil é um dos poucos países que assegura a valorização do salário-mínimo. “Diante do cenário econômico adverso que enfrentamos hoje, essa é uma boa notícia para começar o ano. O governo federal continuará investindo na valorização do salário mínimo nos próximos anos, uma condição importante para a retomada do crescimento da economia, garantindo emprego e renda e preservando o poder de compra da população”, afirmou Rossetto.
Fonte: site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

CONTRA O IMPEACHMENT

O Movimento Sindical de Petrópolis, em nota, no último dia 17 de dezembro, expediu nota contrária a aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef, eis a nota:


MANIFESTO DO MOVIMENTO SINDICAL DE PETRÓPOLIS CONTRA O IMPEACHMENT E A FAVOR DA DEMOCRACIA.

            O Movimento Sindical de Petrópolis, representando os mais de oitenta mil trabalhadores de treze categorias, vem se manifestar pela defesa da democracia e da legalidade, diante da aceitação do pedido de impeachment, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, contra a presidente Dilma Rousseff.

            O Brasil vive o período mais longo de normalidade democrática. A História nos ensina que em momentos de ruptura e desestabilização, como em 1937, 1954 e 1964 e nos nefastos anos da ditadura, os que mais sofreram foram os trabalhadores.

            Ruptura agora que é liderado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado pelo Procurador Geral da República de manter contas não declaradas na Suíça e de ser alvo de processo no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

            Eduardo Cunha e os que pregam o impeachment da presidente, eleita democraticamente pelo voto popular, contra quem não pesa qualquer acusação de prática de ato ilícito, estão empurrando o país para um abismo, na contramão dos interesses nacionais, provocando o caos e o desemprego.

            Não é com uma agenda conservadora, movida a ódio de classe e preconceitos, que venceremos a crise política e econômica que paralisa o Brasil há pelo menos um ano.

            São inegáveis os avanços sociais nos últimos doze anos, conquistados pela classe trabalhadora. Portanto, repudiamos o golpe! Exigimos sim mais justiça social e mais distribuição de renda, fundamentado em modelo de desenvolvimento de base nacional.

Golpe nunca mais!
Petrópolis-RJ, 17 de dezembro de 2015.

MOVIMENTO SINDICAL DE PETRÓPOLIS-RJ

Assinam o manifesto treze Sindicatos, filiados a diversas Centrais Sindicais, que compõe o Movimento Sindical de Petrópolis.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


EDITAL DE CONVOCAÇÃO

TRABALHADORES EM PEDREIRAS DE PETRÓPOLIS

Pelo presente edital, ficam convocados, pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Joalheria, Lapidação de Pedras Preciosas, Extração, Mármores, Calcários e Pedreiras do Município de Petrópolis, todos os Trabalhadores da Pedreira Nova Rocha Ltda, a comparecerem na Assembléia Geral Extraordinária que acontecerá no dia 14 de dezembro de 2015, às 18:00 h, em primeira convocação e às 18:30 h, em segunda convocação, sito a Rua Dezesseis de Março, nº 114, sala 102, Centro, Petrópolis, RJ, para análise da seguinte ordem do dia: a) Análise da proposta da empresa para o reajuste salarial a partir de janeiro de 2015.Petrópolis, 07 de dezembro de 2015. Sebastião Braz de Souza - Pres. Sindicato.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Sindicalistas e empresários apontam caminhos para retomar crescimento

Um documento com sete diretrizes para a retomada do crescimento econômico foi finalizado nesta segunda-feira (30), durante reunião na sede do Dieese, em São Paulo, e será divulgado na próxima quinta-feira (3) por representantes de centrais sindicais e entidades empresariais, durante encontro em um centro de eventos na Liberdade, região central da capital paulista, a partir das 10h. O evento é denominado "Compromisso pelo Desenvolvimento".

O texto fala em retomada de investimentos, públicos e privados, especialmente no setor de infraestrutura, maior oferta de crédito para consumo e capital de giro e, especialmente, apoio ao setor de construção. Há uma preocupação com a interrupção de atividades de empresas envolvidas na Operação Lava Jato e com o efeito dessa paralisia na atividade econômica e sobre o emprego.

As centrais defendem medidas para que essas companhias possam continuar atuando e firmando contratos com o poder público, enquanto as investigações prosseguem na área criminal. Nesse sentido, os chamados acordos de leniência são uma das alternativas propostas no documento.

O Dieese e as centrais apontam riscos de, mantido o atual cenário, a crise atingir também o sistema financeiro, à medida que os bancos financiaram negócios dessas companhias. Além disso, com 2015 já comprometido, é preciso tentar buscar ao menos um princípio de recuperação no ano que vem, em meio a uma crise generalizada de confiança, que contribui para travar os investimentos. "A ideia é atuar na reversão dessas expectativas e procurar uma retomada mais rápida", observa o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.

Participam das discussões CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT. Pelo lado dos empresários, devem assinar o documento entidades como Abimaq (máquinas e equipamentos), Abiquim (setor químico), Abit (têxtil), Sinicom (sindicato nacional da construção pesada), Anfavea (montadoras), Sindipeças (autopeças) e Fenabrave (revendedoras), entre outras.

Fonte: Rede Brasil Atual - do site da CNTI (www.cnti.org.br)